Segunda sessão “Histórias que as paredes contam”: Há espaço para o muralismo nas cidades contemporâneas?

“Que lugar para o mural num espaço público sobrelotado?” é o título da segunda conferência do projeto “Histórias que as paredes contam – 50 anos de muralismo em Setúbal”, que no dia 28 de outubro, pelas 18h30, colocará Margarida Mata, diretora artística da revista FOmE, à conversa com o investigador João Pedro Santos na União Setubalense.

Além de cofundadora e diretora artística da revista FOmE, Margarida Mata é mestre em Museologia e Museografia pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa, coordenadora de programação do Festival Iminente e alimenta um interesse particular pelos processos criativos participativos e pelos espaços informais de cultura.

João Pedro Santos é doutorando em História Contemporânea na FCSH-UNL, onde desenvolve a investigação “Industrialização e Desindustrialização na Região de Setúbal: Para uma História Cultural do Trabalho”.

O projeto “Histórias que as paredes contam – 50 anos de muralismo em Setúbal”, coordenado por Helena de Sousa Freitas, cuja tese de doutoramento no ISCTE-IUL incidiu sobre esta temática, iniciou-se a 5 de setembro com uma sessão que colocou José Teófilo Duarte à conversa com o muralista chileno Alejandro “Mono” González sobre a importância do muralismo para a memória dos povos.

Integrado no Programa das Comemorações Nacionais dos 50 anos do 25 de Abril, o projeto contempla um total de cinco conversas, a execução de cinco murais por artistas plásticos de diferentes gerações, a organização de duas exposições de fotografia, o lançamento de um álbum de histórias e imagens do muralismo em Setúbal e um documentário sobre o processo criativo deste diversificado conjunto de eventos.

Com chancela do Monte de Letras, “Histórias que as paredes contam – 50 anos de muralismo em Setúbal” tem por parceiros a Câmara Municipal de Setúbal, através da iniciativa “Venham Mais Vinte e Cincos”, o Instituto Politécnico de Setúbal, a Associação dos Municípios da Região de Setúbal, juntas de freguesia do concelho, a União Setubalense e a Associação Festroia.