A Concelhia de Setúbal do PS apresenta a proposta de “Arrábida sem cancelas” para esta época balnear.
Para o PS de Setúbal este é “o momento para implementar uma ‘Arrábida Livre de Cancelas” mas com responsabilidade e investimento, contribuindo para o equilíbrio ambiental necessário, a protecção das pessoas, dos bens e da nossa serra, assim como o retorno económico do país”.
“Quando o Governo procede ao desconfinamento e abertura gradual da economia, em Setúbal a maioria PCP/CDU, em claro contra ciclo, opta por encerrar estradas”, adianta.
A proposta recebeu duras críticas da presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Does Meira, na sua página do Facebook.
“Sempre atento às tendências do momento, ignorando que gerir uma autarquia não se resume a seguir humores conjunturais, o PS veio agora exigir a “Arrábida Livre de Cancelas”, seguramente para agradar a esta ou àquela tendência interna mais barulhenta que pensa não haver vida para lá das redes sociais” acusa a edil.
“Este oportunístico movimento pode também ser entendido como forma de tentar satisfazer a sede de protagonismo político e partidário de vários personagens que já começaram a pôr-se em bicos de pés com os olhos postos nas eleições autárquicas de 2021 e, por isso, exigem a radicalização do discurso socialista”, acusa ainda Maria das Dores Meira.
“Querer fazer os setubalenses e azeitonenses acreditarem que a atual solução de circulação nas praias da Arrábida resulta de mero capricho da autarquia e da sua presidente é um inacreditável exercício de má-fé partidária que combaterei com todas as minhas forças. A solução em vigor é a única viável, nas presentes condições, para garantir a segurança de utentes das praias e da própria serra, em particular em época de fogos florestais (importa realçar que a solução que o PS contesta tem sido apoiada, desde o primeiro ano, pelas autoridades nacionais de proteção civil) garantindo-se, simultaneamente, transportes públicos entre os centros urbanos e a praia e vai-vens gratuitos entre a Figueirinha e o Creiro. É, além disso, uma medida adicional para evitar grandes concentrações de pessoas no momento em que há notícias do crescimento do número de infetados por COVID-19 na Área Metropolitana de Lisboa”, conclui.
