O presidente da Câmara de Setúbal, André Martins, destacou a importância do Centro de Memórias para enriquecer o conhecimento da identidade setubalense, a 11 de março, na inauguração do renovado espaço desta valência cultural no Museu do Trabalho Michel Giacometti.
O Centro de Memórias, criado há vários anos para nutrir a investigação realizada no Museu do Trabalho Michel Giacometti, está agora instalado num espaço totalmente requalificado no piso superior do equipamento museológico com gestão pela Câmara Municipal de Setúbal.
O Centro de Memórias no Museu do Trabalho Michel Giacometti, sublinhou André Martins, constitui-se como um “instrumento para o aprofundamento do conhecimento da identidade presente e passada da cidade”, cujo trabalho é “fundamental para a preservação da memória enquanto comunidade e para o fortalecimento da identidade”.
O novo espaço do Centro de Memórias conta com três zonas, entre as quais uma sala para gravação e de investigação, uma área expositiva, com alguns dos rostos e testemunhos já gravados, os quais podem ser consultados a partir de quatro monitores, e ainda um espaço para o serviço educativo.
A área dedicada ao Centro de Memórias no Museu do Trabalho Michel Giacometti foi renovada com investimento municipal e financiamento do Programa de Apoio a Museus da Rede Portuguesa de Museus, que este museu integra, promovido pela Direção-Geral do Património Cultural.
O novo espaço que inclui um conjunto de painéis temáticos que podem ser apreciados a partir do exterior do edifício do museu setubalense, centraliza todo o acervo do Centro de Memórias, o qual é dinamizado por um núcleo de investigação que integra uma equipa multidisciplinar de vários serviços camarários.
O presidente da Câmara Municipal de Setúbal salientou que “este é um projeto que tem crescido ao longo dos anos e conta, a partir de agora, com novas ferramentas, apetrechadas com novas e melhoradas condições para que se continue a desenvolver conhecimento em prol da comunidade”.
A técnica municipal e coordenadora do novo espaço do Centro de Memórias, Raquel Martins, vincou que esta valência física permite concretizar o duplo objetivo de “realizar investigação com maior qualidade” e, em simultâneo, partilhá-la com “investigadores, curiosos e população em geral”.
O Centro de Memórias, que focou, numa primeira fase, as coleções do Museu do Trabalho Michel Giacometti, já trabalhou temáticas como o acervo fotográfico do Arquivo Américo Ribeiro, o Vitória Futebol Clube e as artes e ofícios de diferentes gerações e vai agora desenvolver um projeto sobre a resistência antifascista no feminino.