Câmara de Alcácer lamenta morte de Eduardo Pires Maximino, antigo autarca e professor

A Câmara Municipal de Alcácer do Sal manifesta “profundo pesar” pelo falecimento de Eduardo Pires Maximino, antigo autarca.

Nascido em Cerdeira do Côa, concelho do Sabugal, distrito da Guarda, em 1936, partiu ainda jovem da sua terra natal para ser professor primário em Grândola, onde conheceu sua esposa, uma das filhas do alfaiate Júlio Gomes da Costa e de cuja união deixaria dois descendentes.

Exerceu ainda profissão de ensino em Alcácer, onde residiu durante a quase totalidade da sua vida ativa. Viria posteriormente a trabalhar num curto espaço de tempo no Banco Português do Atlântico em Grândola e depois, em Alcácer do Sal, na sociedade agrícola SAEGI, dona de vastos laranjais neste mesmo concelho, atividade que se prolongou no tempo, mas que viria a cessar com o advento da Revolução dos Cravos.

Foi na sequência deste importante marco na vida do nosso país que seria escolhido entre pares para abraçar a causa pública, inicialmente empossado como presidente da então comissão administrativa. Foi ainda vereador eleito como independente nas listas Povo Unido, apoiadas pelo PCP, em vários executivos municipais.

Foi ao serviço desta causa que viria a aposentar-se, uns anos mais tarde, ficando a residir no nosso concelho e posteriormente mudaria residência para a casa de família na vizinha Grândola.
“Não obstante todo o vasto conjunto de responsabilidades ao longo desta vida, era sobretudo uma pessoa da prosa e da poesia, características que manteve até ao final da sua vivência entre nós”, refere a autarquia em comunicado.

O presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença, apresenta as suas condolências aos familiares e amigos de Eduardo Maximino, “homem da educação, das artes e da política, que deixa saudades e fortes marcas” no concelho.