Baía do Tejo lança “Lisbon South Bay”

A nova marca dos três territórios permitirá identificar as estratégias para a promoção territorial daquela região do distrito, tendo resultado de uma candidatura ao Programa Regional Operacional de Lisboa, cofinanciada pelo FEDER, no valor de cerca de 100 mil euros.

A Baía do Tejo, entidade responsável pela promoção do Arco Ribeirinho Sul, decidiu em conjunto com os municípios de Almada, Barreiro e Seixal, avançar com a realização de um plano de marketing territorial que teve como meta valorizar a imagem dos três territórios, que a partir de agora passam a estar agrupados pela marca “Lisbon South Bay”. O plano quer “reforçar a visibilidade externa dos concelhos, através dos valores patrimoniais existentes e de outros elementos simbólicos e identitários”, permitindo “identificar as estratégias que permitirão a promoção territorial da região”.

Destacam-se as vantagens comparativas, de modo a “potenciar o seu desenvolvimento socioeconómico, criando oportunidades locais de crescimento e reforçando a sua afirmação distintiva no mercado global”, funcionando como alavanca e afirmação de todo o Arco Ribeirinho Sul, ao nível da área metropolitana e internacionalmente. “Lisbon South Bay” foi o novo “nome” escolhido para promover os territórios da Lisnave, Quimiparque e Siderurgia, situados nos referidos concelhos que abrangem este novo “naming”.

Jacinto Pereira, presidente da Baía do Tejo, adiantou que o projecto Arco Ribeirinho Sul continua “vivo e de muita saúde”, com “uma nova dinâmica e uma nova realidade, adequando-se à evolução dos tempos e das conjunturas, mas muito vivo e a caminhar em frente”. O responsável acrescenta que a aposta da Baía do Tejo tem sido também na promoção a nível internacional, tendo sublinhado a criação de sinergias com os municípios envolvidos na criação da nova imagem para “atrair investimento, emprego e condições para o desenvolvimento económico destes territórios”, destacou.

Pedro Godinho, representante da Sales Group, empresa que desenvolveu o processo de criação da nova marca, explicou que “foram ouvidas as populações dos três concelhos” sobre esta questão referindo-se ainda à metodologia utilizada durante as várias fases do processo, tendo a nova classificação resultado de uma escolha prévia de uma lista inicial com onze designações e sido auscultadas mais de mil pessoas, entre representantes de instituições, personalidades e cidadãos. De acordo com Pedro Godinho, a marca remete para três conceitos. “Lisboa”, aproveitando o seu potencial turístico, “Sul” e toda a qualidade de vida associada às praias, ao lazer, e à dinâmica cultural dos três concelhos, e “Baía”, associado ao rio Tejo e a este o “imenso” espelho de água do Mar da Palha. Por outro lado, “rio”, “baía”, “estuário”, “água” e a proximidade com Lisboa, foram identificados como “forças e oportunidades” do território em causa, que tem nas chaminés industriais do Barreiro, no rio e praias alguns dos vários ícones e pontos marcantes.

A implementação e difusão da estratégia quer aumentar a “competitividade”, a sua visibilidade internacional e nacional, e a sua atractividade, salientando e valorizando aquelas que são as áreas em que possui factores competitivos importantes. O novo “nome” foi apurado no âmbito de uma candidatura ao Programa Regional Operacional de Lisboa, cofinanciada pelo FEDER, sob a designação “Estratégia de Promoção Nacional e Internacional do Arco Ribeirinho Sul”, no valor de cerca de 100 mil euros, realizada pela Baía do Tejo e pelos municípios envolvidos. Presentes na sessão de apresentação da marca, no Museu Industrial, estiveram ainda os autarcas de cada um dos três concelhos, entre os quais Joaquim Judas (Almada), Carlos Humberto de  Carvalho (Barreiro) e Joaquim Santos (Seixal).

 

Luís Geirinhas