YMCA inaugura creche e incubadora de negócio sociais em Setúbal

A YMCA Setúbal inaugurou, a 3 de setembro, duas novas respostas sociais, uma creche, na sede da instituição, na Avenida da Bela Vista, e uma incubadora de negócios sociais, no primeiro piso do Mercado do Livramento, no centro da cidade.

A nova creche, com três salas e capacidade para 44 crianças, num investimento de 167 mil euros financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, vem dar resposta “à elevada procura destas valências por parte das famílias”, sublinhou o presidente da YMCA Setúbal, Luís Sebastião.

O responsável salientou que “os desafios no setor social são constantes”, mas “todos têm de assumir a responsabilidade para os enfrentar”, sendo que a YMCA “faz o seu papel” tomando a iniciativa de desenvolver novos projetos.

“Tivemos a oportunidade de requalificar uma área na sede que antes era ocupada por um ginásio e apresentámos uma candidatura ao PRR. É mais uma iniciativa que faz parte da nossa visão alargada da partilha de responsabilidades”, disse.

A incubadora, num investimento de 150 mil euros financiado pelo PRR, pretende ser um espaço promotor do empreendedorismo social e jovem, disponibilizando recursos e apoios a quem está a desenvolver novas ideias de negócio.

“Este projeto revela como nos preocupamos com a inovação e com a necessidade de ajudar a transformar a vida das pessoas”, referiu Luís Sebastião.

Após o descerramento da placa de inauguração do espaço, a YMCA assinou contratos com seis empreendedores, que vão beneficiar dos recursos disponíveis para o desenvolvimento de cinco projetos, e até ao final do ano devem ser assinados mais seis contratos.

A secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão reconheceu a importância da YMCA Setúbal, “pela forma como fazem este trabalho e se dedicam às causas sociais”.

O vereador do município sadino, Pedro Pina, considerou que a YMCA é um exemplo da forma como deve ser feita a intervenção em territórios vulneráveis e da afirmação de que “pode haver outro caminho além da inevitabilidade da exclusão social e da pobreza”.