Taxa de esforço das famílias para arrendar casa em Setúbal sobe de 36 para 39%

A percentagem do rendimento familiar necessário para pagar o arrendamento de uma casa no concelho de Setúbal subiu de 36 para 39 por cento, no último ano.

As conclusões são de um estudo realizado pelo idealista que cruzou os preços de arrendamento em setembro de 2022 e a estimativa* dos rendimentos familiares na mesma data.

Setúbal é o quarto distrito que mais esforço exige aos seus habitantes, sendo necessário destinar 44% do rendimento familiar para pagar a renda.

A percentagem do rendimento familiar necessário para pagar o arrendamento de uma casa em Portugal aumentou no último ano, passando de 48% em 2021 para os 54% deste ano.

Taxa de esforço por distritos

Foi na ilha da Madeira onde a taxa de esforço para arrendamento de uma casa mais aumentou, passando dos 35% dos rendimentos familiares no terceiro trimestre de 2021 aos 44% deste ano. Segue-se Lisboa (de 47% para 56%), Faro (de 39% para 47%), Setúbal (de 37% para 44%), Guarda (de 25% para 32%) e Castelo Branco (de 30% para 36%).

Em sentido contrário, os menores aumentos do esforço para arrendar casa aconteceram Aveiro (de 35% para 36%), ilha de São Miguel (de 32% para 33%) e Braga (de 31% para 34%). Em Évora, a taxa de esforço manteve-se inalterada e em Bragança desceu de 34% para 31%, sendo a única descida do país.

Lisboa é o distrito que mais esforço exige aos seus habitantes, sendo necessário destinar 56% do rendimento familiar para pagar a renda. Seguem-se os distritos do Porto (48%), Faro (47%), Setúbal (44%), ilha da Madeira (44%), Coimbra (39%), Viana do Castelo (38%), Beja (37%), Leiria (37%), Évora (37%), Aveiro (36%) e Castelo Branco (36%). Os distritos que exigem menos de 35% dos rendimentos são Braga (34%), Viseu (34%), Santarém (33%) e ilha de São Miguel (33%).

Por outro lado, o menor esforço encontra-se em Portalegre (28%), Vila Real (31%), Bragança (31%) e Guarda (32%).

Capitais de distrito

Analisando por capitais de distrito, a tendência é similar. A maior subida aconteceu em Lisboa, onde passou de 47% a 61% do rendimento familiar. Seguem-se as subidas do Funchal (de 38% a 48%), Porto (de 38% a 45%), Portalegre (de 31% para 37%), Castelo Branco (de 31% para 37%), Vila Real (de 26% para 31%), Guarda (de 29% para 34%) e Faro (de 36% para 41%).

Braga foi a capital de distrito onde menos aumentou a taxa de esforço para pagar a renda, passando de 32% para 33%, seguida por Leiria (de 33% para 35%), Setúbal (de 36% para 39%), Ponta Delgada (de 33% para 36%) e Coimbra (de 37% para 40%). Em Bragança e Santarém a taxa de esforço manteve-se inalterada no último ano e em Beja desceu de 37% a 36%, sendo a única descida do país.

Lisboa é a cidade que mais esforço exige aos seus residentes, uma vez que é necessário disponibilizar 61% do rendimento familiar. Seguem-se o Funchal (48%), Porto (45%), Évora (44%), Faro (41%), Viana do Castelo (41%), Coimbra (40%), Setúbal (39%), Aveiro (37%), Castelo Branco (37%), Portalegre (37%), Ponta Delgada (36%), Beja (36%), Leiria (35%), Guarda (34%) e Viseu (34%).

Por outro lado, a taxa de esforço mais baixa, encontra-se em Bragança (29%), Vila Real (31%), Santarém (32%) e Braga (33%).