Setúbal recebe sessão de “Canto Moço Moço – Direitos Humanos na Voz de José Afonso”

No próximo dia 25 de Outubro, pelas 15h00, Associação José Afonso (AJA) apresenta a sessão de encerramento do Projeto “Canto Moço Moço – Direitos Humanos na Voz de José Afonso”, na Casa da Cultura de Setúbal (R. Detrás da Guarda 28, Setúbal).

Promovido no âmbito do programa Cidadãos Activ@s/EEA Grands, o projeto desenvolveu, ao longo de dois anos, com professores, alunos e ativistas de escolas e associações, iniciativas e recursos com objetivo de sensibilizar, envolver e empoderar os jovens na defesa dos direitos humanos, em prol de uma cidadania mais ativa, consciente e participativa.

Nesta sessão, serão apresentados os resultados do trabalho desenvolvido, numa ótica de divulgação, disponibilização e continuidade do projeto.

A sessão, aberta ao público, contará com as intervenções de Francisco Fanhais – Presidente da Direcção da Associação José Afonso, Helena Fonseca, Miguel Gouveia e João Madeira – responsáveis pelo desenvolvimento dos recursos e coordenação de professores.

Para que o mundo não esquecesse todas as atrocidades ocorridas na segunda guerra mundial, a Organização da Nações Unidas aprovou, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que a humanidade deveria seguir para que o mundo conseguisse chegar à paz.

O projecto pretende dar a conhecer aqueles Direitos pela voz de José Afonso – cujas letras das canções guardam as lutas que possibilitaram a liberdade.

Em vésperas da celebração dos 50 anos do 25 de Abril, renova-se a importância da educação das novas gerações nos valores humanos e da democracia exercitada.

Sobre a Associação José Afonso

A Associação José Afonso (AJA) é uma associação cívico-cultural, não confessional, criada a 18 de Novembro de 1987, com a finalidade de honrar o legado de José Afonso enquanto artista e cidadão empenhado na causa da Liberdade e da Solidariedade.

Zeca Afonso foi ser humano atento, livre, inquieto e de um profundo humanismo crítico.

Nas canções, quer as de um lirismo tocante, quer as de combate e denúncia da exploração e da hipocrisia que a encobre, dá voz à luta e à ira dos mais desfavorecidos e às aspirações de libertação dos povos oprimidos, apontando a Utopia como único “fumo a seguir” para a realização plena do ser humano.

A AJA na sua missão de valorizar e divulgar esse legado, enquanto património universal, definiu objetivos concretos que a norteiam. Concretizá-los será tarefa constante para a qual se congregam os esforços de quem está verdadeiramente interessado em contribuir para que as gerações continuem herdeiras de uma obra impar e intemporal e não percam o rumo da mensagem de José Afonso.