Presidente da Câmara de Setúbal vai reunir com partidos para debater soluções para crise no concelho

O presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, anunciou que vai “promover reuniões com todos os partidos representados na Assembleia Municipal de Setúbal para todos poderem dar o seu contributo na tomada de medidas para miminizar o efeito da crise no nosso concelho”.

O presidente que falava durante a reunião da Assembleia Municipal de Setúbal, a 30 de setembro, sublinhou que “o orçamento municipal para 2023 deve traduzir uma vontade e capacidade efetivas para fazer face a situações de maior fragilidade social no nosso concelho”, e “naturalmente que também temos de acautelar o equilíbrio das finanças do município”.

“Temos de ter em conta que a escalada inflacionista a que assistimos – nos preços da energia e de todas as matérias-primas, na contratação de serviços e das obras – também se reflete em toda a atividade da câmara municipal”, disse o edil sadino.

Para André Martins “não podemos permitir que se volte à situação financeira da câmara de 2002 e 2003” mas “temos de avaliar onde é que será mais necessário o nosso apoio”.

“Tenho já identificadas áreas que, certamente, são mais fragilizadas, como será o caso da: Infância; alguns setores de atividade económica, nomeadamente pequenas e médias empresas; apoio às famílias com crianças e jovens em idade escolar; apoio às instituições de solidariedade social”, disse ainda André martins.

“todos sabemos que o Governo anunciou um conjunto de medidas mas não há dúvidas de que, com o agravamento, da crise é necessário que sejam tomadas outras medidas, desde logo: medidas de apoio à atividade da pesca e aos pescadores; medidas de apoio aos professores, que são uma peça chave, para garantir a sua presença nas escolas e nas melhores condições para o ensino das nossas crianças e dos nossos jovens; medidas que garantam uma menor penalização dos custos da atividade, em particular das pequenas e médias empresas; edidas que evitem a desvalorização dos salários e das pensões”, adiantou.

“A situação já é muito complicada e antevê-se o seu agravamento”, concluiu.