JP Simões, Vicente Palma, Ana Lua Caiano, Virgem Suta, Hadessa e André Gago são os nomes em cartaz da próxima edição do festival MicroSons em Palmela

O MicroSons é um festival itinerante e que privilegia a palavra e a música de autor. Na edição de 2024, não podia ficar indiferente aos 50 anos do 25 de Abril, contando com uma programação que engloba diferentes gerações de músicos que abordam este tema com a liberdade que Abril lhe concedeu.

Depois de uma primeira edição em Oeiras, o MicroSons segue para a sua segunda edição em Palmela. Intimista, o MicroSons constitui-se como um ciclo de eventos para quem quer sentir a música de perto e desfrutá-la no conforto da sua cadeira, onde será possível partilhar histórias com os artistas e levar para casa recordações únicas.

Em 2024, em Palmela, o festival cresce para dois palcos: Palco do Teatro S. João, onde se realizarão os concertos principais, e o Café Concerto no Foyer do Teatro, com destaque para os novos talentos.

O cartaz conta com nomes como: JP Simões – que irá interpretar temas de José Mário Branco, num momento único e memorável – Vicente Palma e Ana Lua Caiano no dia 26 de janeiro, e com Virgem SutaHADESSA e André Gago no dia 27 de janeiro. 

Os bilhetes já se encontram à venda na BOL e nos locais habituais.

Programação


26 de Janeiro:
20.30h – Abertura de portas
21.00h – Ana Lua Caiano
22.15h – Vicente Palma- Café Concerto
23.00h – JP Simões – Canta José Mário Branco

Dia 27 de Janeiro:
20.30h – Abertura de portas
21.00h – André Gago – Que Abril Abriu
22.15h – HADESSA  – Café Concerto
23.00h – Virgem Suta

Bilhetes:
Diário – 10€
Geral – 16€

Local:
Teatro S. João, Palmela.

Direção e Produção:
Pedro Galhoz | Luckyman Agency

JP Simões: Cantor, compositor, letrista, contista e dramaturgo, JP Simões edita álbuns desde 1995, com Pop Dell’Arte, Belle Chase Hotel, Quinteto Tati e a solo ou em colaboração com outros compositores. Participou no Festival da Canção de 2018 com “Alvoroço”, que venceu o prémio de melhor tema de música popular na Gala Prémio Autores 2019 da Sociedade Portuguesa de Autores, tendo ainda lançado, em 2016 e 2021, os discos “Tremble Like a Flower” e “Drafty Moon”, sob o pseudónimo Bloom. Ao vivo, apresenta-se a solo, com um repertório que atravessa diferentes fases da sua carreira, em banda para apresentar reportório de Bloom e, também em banda, no espetáculo Canções de José Mário Branco, no qual presta uma sentida homenagem a uma das personalidades que mais marcaram a música portuguesa desde a década de 1960, como cantautor e que nos deixou em 2019.

Vicente Palma: Vicente Palma carrega no seu apelido a ligação indissociável a um dos maiores vultos de sempre da música portuguesa. Desde os oito anos de idade que toca o seu instrumento principal – o piano – tendo enveredado por uma educação clássica no Conservatório Nacional. Mais tarde, já adolescente e também tocando guitarra, passa a acompanhar o pai, Jorge Palma, por todo o país, por todos os palcos, sendo este um rito de passagem que culminou no seu crescimento enquanto músico profissional e experiente. Nunca recusando a sua herança, a emancipação de Vicente Palma é agora. “Parto” (Antena 3 – EMI 2012) é o ponto de partida, pleonasmo necessário que marca o início da viagem de Vicente Palma enquanto autor e intérprete. São treze os temas que assina, incluindo uma versão do tema «Para Rosalía», de Adriano Correia de Oliveira, antes integrada no disco de tributo “Adriano: Aqui e Agora” (2007) que lhe valeu posteriormente a inclusão no álbum “Novos Talentos Fnac 2008”. Em 2014, a propósito do 40º aniversário do 25 de Abril, foi convidado para participar n’ “Os Dias Cantados”, iniciativa da Antena 1, contribuindo com uma notável versão de “Como Um Sonho Acordado”, original de Fausto.

Ana Lua Caiano: Ana Lua Caiano explora a fusão musical, através da junção da música tradicional portuguesa com música eletrónica. Cria melodias que remetem para a tradição – fazendo uso de coros, harmonias e cânones – numa união com sintetizadores, beat-machines e sons retirados do quotidiano, actuando num formato “one woman show”. Considerada “artista revelação” com os seus dois EPs “Cheguei tarde a ontem” e “Se dançar é só depois”, apresentados ao vivo em várias dezenas de palcos nacionais e internacionais, Ana Lua Caiano entra agora em digressão com o seu muito aguardado primeiro álbum.

André Gago – Que Abril Cantou: André Gago & Banda apresentam neste espectáculo poemas e canções da liberdade: grandes autores da língua portuguesa, canções emblemáticas da resistência e da libertação, juntamente com canções originais que falam do passado e da esperança no futuro.

HADESSA: HADESSA irrompeu pela música portuguesa no início de 2023. Em dia de reis, nasce uma Rainha, foi desta forma que HADESSA apresentou o seu primeiro single, FORTUNA, que viria a dar a conhecer o seu álbum de estreia com o mesmo nome, editado em Junho. Com uma abordagem sumptuosa e dramática, a música de HADESSA reflete uma infância a ouvir Fado, uma juventude de descoberta da música tradicional portuguesa e uma profunda curiosidade pelas músicas do mundo. Cada canção é única e reflete uma faceta da artista, cujo trabalho não é alheio às influências do blues, jazz, hip-hop, rock e pop. Os poemas das composições de HADESSA abrangem as inquietações e alegrias do coração e da vida, e cada canção é um planeta. Fala-nos de maternidade, sexualidade, precariedade, desigualdade e clandestinidade, mas também de abandono, relações tóxicas e doença mental, em intricadas, mas tangíveis fábulas, num espetáculo de emoções extremas, da tristeza mais contemplativa à revolta mais ruidosa

Virgem Suta: Os Virgem Suta surgiram em 2009 com um álbum homónimo e desde essa data lançaram “Doce Lar” em 2012 e “Limbo” em 2015, todos com o selo da Universal Music. Em 2010 foram nomeados para os Prémios Globos de Ouro na categoria Melhor Banda e em 2013 na categoria Melhor Álbum. Ao longo dos quatorze anos de existência nunca deixaram de atuar ao vivo, tendo no currículo centenas de concertos um pouco por todo o país, inclusive em alguns dos maiores festivais nacionais (Meo Sudoeste, Meo Marés Vivas, Festival F, Festival Med, Festival Músicas do Mundo de Sines, Festival Bons Sons, entre outros). Internacionalmente já atuaram no Brasil, Canadá, Macau, Timor, Bélgica, Hungria, Espanha e mais recentemente no Chile, num dos maiores festivais de música do mundo, o Womad. Exemplo de consistência artística, Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda são autores de algumas das canções mais irresistíveis da música portuguesa. As suas composições ganham uma intensidade que varia entre a energia contagiante de uma festa e a tranquilidade comovente, criando na audiência a sensação de estar em casa. Se temas como “Regra Geral” e “Linhas Cruzadas”, que continuam a integrar playlists das rádios nacionais, são obrigatórios ao vivo, a verdadeira festa surge nos primeiros acordes de “Dança de Balcão”, “Tomo Conta Desta Tua Casa” ou “Vovó Joaquina”. Em 2024 a banda comemora o décimo quinto aniversário com novo álbum e nova digressão.