O Fórum Cultural de Alcochete recebeu, a 10 de outubro, o Fórum Empresarial AISET – Associação da Indústria da Península de Setúbal que contou com a presença do ministro António Costa e Silva, da secretária de Estado Isabel Ferreira, e do presidente da Câmara Municipal de Alcochete, Fernando Pinto.
Num dia de reflexão e com o contributo de oradores de excelência os empresários da península de Setúbal debateram os desafios da Indústria em Portugal e no Mundo. Um encontro que, segundo a organização, culminou num “trabalho importante” procurando ideias concretas sobre quatro temas essenciais: transição carbónica e energética, transição digital, economia circular e capital humano. Ideias, estas, que poderão servir de base à estratégia da região para aplicação dos fundos comunitários a partir de 2027.
O presidente Fernando Pinto considerou este “um momento particularmente feliz” e afirmou que “a estratégia a definir passará por três pilares fundamentais: a inovação, o investimento em recursos humanos e a diversificação da economia. Isto com o propósito de aumentar a resiliência da economia da região, mitigando eventuais riscos, e promover a criação de emprego e coesão social.”
Uma ideia que é também comum a, Isabel Ferreira, secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, que sublinhou que é fundamental que “as Empresas deste território, as Instituições de Ensino, as Associações, as Autarquias e Organizações Locais” se unam para criar planos concretos “e procurem os instrumentos necessários para os concretizar”.
Depois da exposição dos vários grupos de trabalho onde os empresários da região apresentaram oportunidades e ameaças, forças e fraquezas da Indústria na Península de Setúbal, o encontro foi encerrado pelo ministro da Economia e do Mar, com António Costa e Silva a afirmar que “uma economia que não aposta na sua indústria, não desenvolve, não consegue responder aos desafios do nosso tempo. O Séc. XXI está a ver a prevalência do paradigma da conectividade e as empresas que se conseguem conectar com outras são decisivas para o futuro dos países”.
