Amélia Fialho, de 59 anos, a professora que estava desaparecida desde 1 de Setembro no Montijo, foi eventualmente assassinada pela filha adoptiva, diana Fiaho de 23 anos, e o genro da mulher, Iúri Mata, de 27 anos, sendo detidos pela Polícia Judiciária, acusados de homicídio e de profanação de cadáver.
O corpo carbonizado, regado com gasolina, foi encontrada ontem à noite, 6 de Setembro, em Pegões.
“Diligências realizadas por esta polícia, desde a passada quarta-feira, permitiram indiciar que, na realidade, os ora detidos, filha e genro da pessoa desaparecida, que com ela coabitavam, na sequência de inúmeras desavenças, delinearam um plano, executado conjuntamente, para lhe tirar a vida”, refere o comunicado da polícia.
A investigação permitiu apurar que no sábado – dia em que, segundo a família, a mulher desapareceu – os suspeitos, “pela hora do jantar, usando fármacos, colocaram-na na impossibilidade de resistir” e “agrediram-na violentamente no crânio”, “colocaram-na na bagageira de uma viatura e transportaram-na para a zona de Pegões”, onde “lhe pegaram fogo”.
O corpo, indica a PJ, foi localizado “completamente carbonizado”.
De acordo com fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Setúbal, a mulher estava desaparecida desde sábado (1 de setembro), mas o alerta só foi dado a esta força de segurança na segunda-feira.
A filha da vítima partilhou esta semana um apelo na rede social Facebook, informando que a mulher, professora no Montijo, tinha sido vista pela última vez, pela família, na noite de sábado, quando “avisou que iria sair”.
Já existia historial de violência entre ambas. Em 2014, Amélia tinha apresentado queixa por violência doméstica contra a filha. O casal não trabalhavame e vivima na casa da família.