Almoço da classe piscatória do Montijo junta mais de 300 pessoas

Mais de 300 pessoas participaram no tradicional almoço da classe piscatória promovido pela SCUPA (Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense), a 30 de junho, integrado nas Festas Populares de S. Pedro, no Montijo. Participaram os presidentes do município do Montijo, Nuno Canta, da SCUPA, António Filipe e da União de Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, Fernando Caria, entre autarcas, representantes das entidades oficiais e comunidade piscatória.


António Filipe disse que “é com enorme orgulho que voltamos a estar juntos no tradicional almoço da classe piscatória”, sublinhando que “manter a tradição é uma obrigação que temos de preservar”.


O dirigente associativo que agradeceu “o empenho, dedicação e organização” da comissão de festas prestou “uma singela homenagem” a dois sócios por antiguidade da SCUPA, José Manuel Pereira Coelho (n.º 4) e José Artur da Silva Lopes (n.º 8), e a dois parceiros que “estão sempre com esta casa de alma e coração”, Jorge Beatriz e Fernando Charneca, entregando uma pequena lembrança a cada um.


O presidente da SCUPA agradeceu ainda à Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões pelo apoio dado. Maria Helena, administradora da adega, agradeceu “a delicadeza”, lembrando que a Cooperativa de Pegões “está sempre disponível para tudo o que o Montijo precisa, não só a SCUPA, mas também o município e as festas, lembrando que a Adega de Pegões “ofereceu o vinho para a inauguração das festas, para este almoço e todas as atividades das Festas de S. Pedro”. “A Cooperativa de Pegões tem todo o gosto em estar presente”, adiantou, lembrando que a sua família está ligada aos pescadores.
Nuno Canta recorda esta classe piscatória tem “contribuído ao longo dos séculos para a força, raiz e alma do Montijo”, e saudou os elementos da comissão de festas que “dão alma para que as festas tenham esta grandeza”.


“As Festas Populares de S. Pedro são o nosso maior evento cultural, mas também o nosso maior evento religioso”, disse o presidente do município, salientando que “estamos aqui em comunidade a viver as tradições religiosas em honra de S. Pedro e de S. Marçal, as tradições populares da borda de água com as largadas, toiros e as esperas, a nossa cultura desta gente próxima do rio, dos arrais, bailaricos, comes e bebes, nos concertos que têm sido extraordinários ou no magnifico fogo de artifício que encerra as festas”.


“Com as festas estamos a viver a alegria, a fraternidade entre as pessoas, sobretudo a nossa própria tradição, destas gentes do Montijo, dos homens do mar e do bairro dos pescadores”, acrescentou o edil.


“Com as Festas Populares de S. Pedro, Montijo transforma-se num ponto de encontro de pessoas e culturas, de várias localidades, nossos vizinhos, gente forasteira de todo o país que aqui vêm, numa terra de alegria, cultura e celebração da vida”, concluiu.