A Águas de Santo André (AdSA) e a Quercus promoveram, a 14 de outubro, a segunda edição da iniciativa “Vamos limpar as margens da Lagoa” com cerca de 87 voluntários inscritos (adultos e crianças).
Associaram-se a esta ação ambiental o Atleta Alexandre Cabá, um dos jovens atletas que a AdSA tem o prazer de apoiar, a associação, recentemente criada, Santiago volley4all que se juntou com cinco atletas cujo objetivo é estimular os jovens a serem mais ativos e a adquirirem hábitos e comportamentos saudáveis, onde se inclui o consumo da água da torneira.
O Rotary Club de Sines também se juntou à ação de limpeza contribuindo com a presença de cerca de 10 elementos (incluindo crianças) reforçando desta forma os valores de sustentabilidade ambiental junto da comunidade.
Esta ação iniciou com a libertação de 3 gaivotas e com a sensibilização, por parte da Veterinária do CRASSA – Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André, sobre a importância das limpezas destas Zonas para a vida selvagem. Este foi um dos momentos que mais cativou as camadas mais jovens que ficaram radiantes por participarem em cada um destes momentos.
O apoio da Junta de Freguesia de Santo André e da Câmara Municipal de Santiago do Cacém foi, fundamental para o encaminhamento adequado do lixo recolhido, um total de 15 sacos.
Destaca-se que nesta edição a tipologia de lixo que predominou foi o microlixo, motivo pelo qual os volumes apurados ascendem a um máximo de 100 kg, representando volumes inferiores aos habituais em atividades desta natureza. No entanto, esta é uma das tipologias de lixo com que nos devemos preocupar cada vez mais pelo enorme impacto que tem na qualidade de vida selvagem e por ser um resíduo formado por itens de pequeno tamanho, os quais, devido as suas pequenas dimensões, escapam do processo de limpeza pública efetuado normalmente.
No final, foi ainda possível, para quem teve interesse, visitar a exposição permanente disponível no Centro Nacional de educação Ambiental do Monte do Paio. Esta exposição conta a história geológica da área protegida, fazendo uma viagem no tempo e mostrando a evolução da laguna de Santo André. Podem ainda ser visualizadas imagens da fauna marinha, incluindo a história da migradora e misteriosa enguia e a sua entrada e presença no interior da lagoa de Santo André.
Para a AdSA, “são iniciativas desta natureza, que se realizam de forma conjunta, que permitem oferecer diversidade de conhecimentos aos que se decidem juntar e que promovem a proteção ambiental”.
