O 3.º Encontro Nacional de Poesia que decorreu a 21 de maio, em Setúbal, recebeu mais de 70 poetas e prestou homenagem o escritor, editor e poeta Pedro Batista que assina com o pseudónimo Xavier Zarco.
O encontro promovido pela Casa da Poesia de Setúbal incluiu visitas ao Museu do Trabalho e à Casa Bocage, um almoço-convívio e uma sessão no auditório Bocage, onde participaram os poetas, o presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastião, a vereadora da Câmara Municipal de Setúbal, Rita Carvalho, entre outras personalidafdes.
Alexandrina Pereira, presidente da Casa da Poesia de Setúbal, disse que o encontro “correu muito bem” e ouviu “palavras me agradaram muito, manifestadas pelos participantes que tiveram a oportunidade de visitar Setúbal e prometeram voltar”.
A responsável descreveu o longo trabalho da Casa da Poesia de Setúbal, criada em 2016, e desde então promoveu atividades como “De pequeno se faz o poeta”, onde levou a poesia a 12 escolas, 21 turmas a 164 alunos, “Voluntários dos Afectos”, em que leva a poesia aos menos novos, a publicação de seis antologias, os encontros “A Casa da Poesia ConVida” na Biblioteca Municipal de Setúbal com personalidades convidadas a falar sobre poesia, os “Vinhos Soliários” em parceria com a Casa Ermelinda Freitas e que ajudou seis instituições com mais de 10 mil euros em apoios e os Encontros Nacionais de Poesia.
Nestes encontros de poetas, o primeiro convidado foi Joaquim Pessoa, recentemente falecido, o segundo foram poetisas espanholas e nesta edição Pedro Batista que usa o pseudónimo de Xavier Zarco.
O escritor, poeta e editor Pedro Batista, galardoado com diversos prémios literários como os de Bocage e Sebastião da Gama, de Coimbra, agradeceu o convite e numa conversa com António Galrinho, explicou que o pseudónimo “nasceu de uma personagem de um romance” seu, e que “gosto bastante”.
Pedro Batista confessou que nunca foi homenageado na sua terra Natal pelo que manifestou-se bastante emocionado por estar em Setúbal.
O presidente da Junta de Freguesia de Setúbal agradeceu “todo o trabalho feito pela Casa da Poesia de Setúbal, permanente e transformador da sociedade” contribuindo para “a reflexão” e “juntar as pessoas para a criação artística”.