Quatro conferências sobre Sebastião da Gama, em Setúbal

Neste ano, em que assinala-se o centenário do nascimento de Sebastião da Fama, poeta da Arrábida, continua a decorrer o ciclo de conferências “Ler Sebastião da Gama”.

Anunciam-se mais quatro, a decorrer brevemente:

10 de fevereiro – Pedro Mexia (Salão Nobre da Câmara de Setúbal, 18h30)

23 de fevereiro – Luís Filipe Castro Mendes (Museu do Trabalho, 18h30)

15 de março – Viriato Soromenho-Marques (Casa da Cultura, 18h30)

10 abril – Guilherme d’Oliveira Martins (Salão Nobre CMS, 18h30).

Nascido em Vila Nogueira de Azeitão a 10 de Abril de 1924, Sebastião da Gama sofreu de problemas de saúde que, por indicação médica, o levam ao ar puro da serra da Arrábida, no concelho de Setúbal.

Rodeado por todas as tonalidades de verde, com o mar ao fundo, escreve verdadeiros hinos à natureza e desenvolve uma consciência ambiental. A defesa do seu “paraíso” que começava a ser destruído pelo asfalto das estradas, inspira a fundação da Liga para a Proteção da Natureza, em 1948, a primeira associação ambientalista portuguesa.

O poeta de Azeitão morre aos 27 anos, precisamente há 72 anos, a poucos meses de completar o vigésimo oitavo aniversário, vitima de tuberculose, deixando uma obra vasta e coerente: “Pelo sonho é que vamos”, “Serra- Mãe”, “Loas a Nossa Senhora da Arrábida” e o “O segredo é amar”, são obras  que revelam um autor único que privilegia a relação com o divino.