Pinhal Novo recebe Festival Internacional de Gigantes

10.ª edição decorre de 5 a 7 de Julho

A 10.ª edição do FIG – Festival Internacional de Gigantes vai realizar-se de 5 a 7 de Julho, na vila de Pinhal Novo, numa iniciativa conjunta da Câmara Municipal de Palmela com os parceiros Bardoada – O Grupo do Sarrafo, ATA – Acção Teatral Artimanha, Associação Juvenil COI e PIA – Projectos de Intervenção Artística.

Durante três dias, gigantes, bombos, formas animadas, gaiteiros e máscaras vão invadir as ruas da vila, numa festa para todos os públicos, que cruza as artes tradicionais e as expressões mais contemporâneas do teatro, da música e da dança.

Esta edição apresenta um programa recheado de espectáculos e propostas de animação nestas áreas, actividades para o público infantil, artesanato, arruadas com as figuras tradicionais e desfiles com centenas de participantes. A programação 2019 apresenta ainda espaços onde será possível degustar a gastronomia regional.

Destaques para o dia 5 de Julho, com o espectáculo de “Al-Bashirah” (Síria e Marrocos). Grupo de música árabe, composto por músicos de Marrocos e Síria, reunindo as diferentes escolas de música andalusí e as diferentes culturas musicais do mundo árabe. “InSomnio”, do Teatro do Mar (Portugal). Espectáculo multidisciplinar – teatro físico, acrobacia aérea, vídeo e música original – com uma estrutura cénica alusiva a uma cama gigante, dotada de mecanismos e diferentes planos de acção, que lhe causarão mutações ao longo da performance.

No dia 6 de Julho, destaque para “Papers”, de Xarxa Teatre (Espanha). Espectáculo de grande formato que retrata um grupo de emigrantes que chega a um novo país e, de imediato, as suas ilusões frustram-se com as normas e a burocracia que a sociedade lhes impõe. “Oyun” de El Fedito (Argentina).

No dia 7 de Julho, os destaques vão para “Calor” de Jean Philippe Kikolas. Nómadas do nosso tempo atravessam o mundo em busca de um lugar, apalpando às cegas sociedades e culturas, cidades e aldeias desconhecidas… Viajantes sem tempo, que vivem com a determinação e esperança de encontrar o seu novo lar. “O2 Oxigen” de PIA/Long Fung Drama Club (Portugal/Chipre). Uma performance que, através das linguagens do teatro físico e das formas animadas, convida o espetador a uma reflexão sobre como poderia sobreviver uma sociedade onde a tecnologia desvanece as relações humanas e o acesso ao oxigénio se torna um luxo. “Olea” de Visitants Teatre (Espanha). A oliveira é a árvore sempre presente em todas as culturas mediterrâneas antigas ou contemporâneas como símbolo de resistência, força e paz.