Passe navegante sem aumento de preço em 2024

Os passes do tarifário navegante, em vigor na Área Metropolitana de Lisboa (AML), e o tarifário de títulos ocasionais dos serviços da Carris Metropolitana, não vão ter aumento em 2024. O tarifário navegante não tem qualquer atualização tarifária desde a sua criação, em abril de 2019.

Conforme previsto no Relatório do Orçamento do Estado 2024, este congelamento de preços torna possível, no próximo ano, continuar a efetuar deslocações em todos os operadores de transporte com o navegante® pagando os preços habituais: 30€ para o navegante municipal – para deslocações dentro de um só município – e 40€ para o navegante metropolitano – para deslocações nos 18 municípios da área metropolitana de Lisboa.

Da mesma forma, continuam em vigor os descontos previstos para o navegante família e +65 mantendo-se a gratuitidade do navegante 12, sendo esta alargada em 2024 aos estudantes sub 18 e sub 23, aguardando-se publicação do respetivo despacho governamental de enquadramento.

Por decisão da Área Metropolitana de Lisboa, também os tarifários ocasionais válidos na Carris Metropolitana não sofrerão alterações no próximo ano, mantendo igualmente o valor que vigorava à data do seu lançamento, em junho de 2022.

Esta iniciativa conjunta dos municípios define que os títulos pré-comprados e de bordo da Carris Metropolitana manterão os seus preços em 2024, uma medida que corresponde a um investimento municipal na mobilidade coletiva e tem como objetivo consolidar os tarifários e o serviço que abrange toda a área metropolitana de Lisboa, desde 1 de janeiro de 2023.

O preço do navegante mantém-se inalterado deste o seu lançamento em 2019, apesar do aumento da Taxa de Atualização Tarifária desde essa data – o aumento para 2024 é de 6,43%, conforme determinado pela Autoridade de Mobilidade e Transportes.

“O não aumento dos passes navegante e dos títulos ocasionais válidos na Carris Metropolitana, são medidas que vão ao encontro da necessidade de mobilizar cada vez mais cidadãos para a utilização de transportes públicos coletivos e promover a mobilidade sustentável, respondendo em simultâneo à emergência climática e à economia das famílias”, refere a AML.