Palmela Wine Jazz de 16 e 17 de julho junta música e vinho da região

O “Palmela Wine Jazz” 2022 decorrerá nos dias 16 e 17 de julho, entre as 18h00 e as 24h00 (sábado) e as 18h00 e as 22h00 (domingo), no Parque Venâncio Ribeiro da Costa, na Vila de Palmela.

Com uma forte componente musical, o programa integra projetos/nomes como, Carmen Souza, Manuel Teles Trio, Marisa Borralho, Rock Pop à Lá Jazz, Mário Delgado – “Filactera”, Ruben Garção e Bernardo Moreira Sexteto.

Além dos espectáculos musicais, que acontecerão no Palco Anfiteatro e no Espaço Feira de Vinhos, o “Palmela Wine Jazz” integra uma Feira de Vinhos com a participação de 9 adegas: Adega Camolas; Adega de Palmela; ASL Tomé; Casa Ermelinda Freitas; Enoque; Herança Sanheiro; Herdade da Comporta; Lambeche e Venâncio da Costa Lima; provas comentadas, promoções, oferta de brindes e wine bar (Rota de Vinhos).

Este evento de promoção dos vinhos da Península de Setúbal, com entrada gratuita, é uma organização do Município de Palmela e da Rota de Vinhos da Península de Setúbal, com os apoios de empresas, no âmbito do Programa Mecenas de Palmela e da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal.



Programa:



16 julho (sábado)



18h00 | Palco Anfiteatro

Manuel Teles “Hermeticamente falando” trio



19h30 | Espaço feira de Vinhos

Marisa Borralho



20h30 | Palco Bobo da Corte

Rock Pop à La Jazz



22h00 | Palco Anfiteatro

Mário Delgado – “Filactera”



17 julho (domingo)



19h00 | Palco Anfiteatro

Carmen Souza



20h00 | Espaço Feira de Vinhos

Ruben Garção



21h30 | Palco Anfiteatro

Bernardo Moreira Sexteto – “Entre Paredes”









Manuel Teles “Hermeticamente falando” trio



Neste “Hermeticamente falando”, Manuel Teles convida Mário Franco e Tom Maciel para explorar as tantas possibilidades da fusão dos seus instrumentos em trio. O repertório assenta no cancioneiro de Hermeto Pascoal, figura incontornável do experimentalismo, do Jazz e da música improvisada.

A informalidade e liberdade musical, em conjunto com a procura por novos sons são os aspetos que caracterizam este ensemble de músicos pertencentes a diferentes gerações e com estéticas artísticas tão diversas.

Manuel Teles (saxofones) – Mário Franco (contrabaixo) – Tom Maciel (piano)



Marisa Borralho



Saxofone4All -Projeto que surge para promover o Saxofone, direcionado para diferentes públicos, destacando-se os concertos didáticos e animação de eventos.

Unir a degustação de um bom vinho, identificando as notas que o pontuam, à cadência das notas de um saxofone. Assinalar com uma melodia a reunião de bons amigos em torno de um copo de vinho, proporcionando o pano de fundo ideal para este Palmela Wine Jazz.





Rock Pop à Lá Jazz



Este projeto pretende recriar alguns dos temas mais relevantes dos anos 60/80 do universo Pop&Rock, com arranjos e interpretações jazzísticas. Irão ser interpretados temas dos Rolling Stones, Police, Abba, Doors, entre outros. O projeto surgiu da ideia de Zé Soares e Felippe Figueiredo, para dar um novo sentido aos temas que continuam a atravessar gerações e usar o saxofone para dar voz a estas melodias. O conhecimento e a experiência dos músicos Ale Damasceno (bateria) e Heriberto Rojas (baixo) acrescentaram ao projeto uma outra dimensão. A cumplicidade entre os elementos do grupo e a intensidade do jazz e da improvisação, tornam este projeto único e aliciante.



Mário Delgado – “Filactera”



2002 assistiu à edição do único álbum de originais de Mário Delgado.

Filactera (Clean Feed Records, 2002) tratou-se de um projeto para o qual o guitarrista convocou a memória e o universo da Banda Desenhada. Às pranchas da nona arte foi buscar o nome para este trabalho (Filactera é o vulgar balão que as personagens de banda desenhada usam para comunicarem entre si).

2022 irá assistir a uma nova convocatória, na qual Mário Delgado, acompanhado por Alexandre Frazão (bateria), Nelson Cascais (contrabaixo), Desidério Lázaro (saxofone) e Rúben da Luz (trombone), irá revisitar a banda sonora que compôs para cada espaço mágico compreendido entre uma e outra quadrícula.

Para além de grandes elogios pela crítica especializada, Filactera foi considerado um dos melhores discos do ano pelo Expresso e pelo Blitz; continuando a ser, para muitos dos críticos de Jazz Português, um dos melhores discos de sempre.





Carmen Souza

Carmen Souza apresenta um concerto que incluirá repertório lançado nos 9 discos desde 2005. Será uma viagem inesquecível pela música que tantos palcos internacionais já conquistou. Muitas vezes chamada de Ella Fitzgerald de Cabo Verde, é graças ao seu carisma e à sua aclamada técnica vocal que Carmen Souza se afirma cada vez mais como uma referência na música cabo-verdiana e uma pioneira enquanto artista que escreve, grava e interpreta a sua própria fórmula de sucesso em ambos os circuitos mundiais de World Music e Jazz. O último disco ‘The Silver Messengers’ – uma homenagem a Horace Silver – gravado entre Londres e Lisboa e lançado em 2019 começa com a nomeação do primeiro single ‘Soul Searching’ nos prémios Afrima Awards mas continua com críticas de 4 estrelas de publicações como a Downbeat Magazine (USA) ou a Songlines Magazine (UK) entre muitas outras pelo mundo fora. O disco é escolhido para a seleção de melhores discos da Rádio FIP (FR) e a Carmen aparece na capa da Jazzthetik, uma das revistas de Jazz mais importantes da Alemanha. O disco entra para todos os Press Charts de Jazz e World Music da Europa e US nomeadamente o World Music Charts Europe, Transglobal World Music Charts, Europe Jazz Media Chart (European Jazz Network) e o Jazzweek (USA).

Ruben Garção

Rúben Garção da Silva, saxofonista, iniciou os estudos musicais na banda filarmónica do Pinhal Novo. Aos 15 anos foi convidado para integrar uma banda com colegas de escola e, nessa altura, desenvolveu o seu gosto pela improvisação. Continuou os estudos na escola de jazz Luis Villas-Boas (hot clube), e posteriormente na Escola Superior de Musica de Lisboa. Colaborou com diversos grupos, da área do jazz ao hip-hop. Foi membro fundador dos The Plexus, e é membro dos loosense. Colabora, entre outros nomes, com Grognation, Mickael Carreira e Julinho Ksd.

Bernardo Moreira Sexteto – “Entre Paredes”

“Falar de Carlos Paredes é, para mim, muito mais do que falar de um músico genial, é falar de alguém que teve um impacto enorme no meu percurso enquanto músico. A descoberta da sua obra levou-me, há 18 anos, a editar um disco ao qual chamei “Ao Paredes Confesso”, onde me propus dialogar com ele, através de algumas das suas maravilhosas e eternas melodias. Passados estes anos, percebo o efeito que tudo isto teve em mim, levando-me a explorar universos que eu pensava estarem tão distantes do meu mas que, na verdade, se tocam formando, na realidade, um só. Senti uma vontade inesperada de celebrar tantas viagens entre o Jazz, o Fado, a Canção e o Fado de Coimbra e talvez por tudo isto, me sinta Entre Paredes”.

Bernardo Moreira (contrabaixo) – João Moreira (trompete) – Tomás Marques (saxofone alto e soprano) – Ricardo J. Dias (piano) – Mário Delgado (guitarra) – Joel Silva (bateria)