Fontenova e Teatromosca estreiam “O Triunfo das Porcas”

O espectáculo de teatro “O Triunfo das Porcas”, uma co-produção entre o Teatro Estúdio Fontenova, de Setúbal, e o teatromosca, do Cacém, a partir do livro “Animal Farm” (“O Triunfo dos Porcos”), de George Orwell, com adaptação dramatúrgica e encenação de Pedro Alves, vai estrear no AMAS – Auditório Municipal António Silva, em Agualva-Cacém, nos dias 6, 7 e 8 de Maio às 21h.

Os bilhetes podem ser adquiridos na Ticketline ou na See Tickets. Haverá também apresentações para escolas no dia 6 de Maio, em live streaming, às 11h e às 15h.

Ficha técnica:

Texto: A partir de “Animal Farm”, de George Orwell | Adaptação e encenação: Pedro Alves | Interpretação em palco: Carolina Figueiredo, Patrícia Pereira Paixão e Sara Túbio Costa | Interpretação em vídeo: Milene Fialho e jovens estudantes | Ilustração: Alex Gozblau | Desenho de luz: José Maria Dias | Direção técnica: Carlos Arroja | Operação de luz e som e Videasta: Leonardo Silva | Cenografia: Pedro Silva | Banda sonora original: Emídio Buchinho | Figurinos: Maria Luiz | Design de comunicação e Apoio à produção: Tomás Barão | Produção executiva: Inês Oliveira e Graziela Dias | Coprodução: teatromosca e Teatro Estúdio Fontenova | O teatromosca e o Teatro Estúdio Fontenova são estruturas financiadas pela República Portuguesa – Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes e pela Câmara Municipal de Sintra e Câmara Municipal de Setúbal (respetivamente)

Duração estimada | 60 minutos
Classificação etária | M/12 anos

História:

O poder estabilizador da sociedade disciplinadora e industrial era repressivo. Os proprietários das fábricas exploravam de forma brutal os trabalhadores industriais, o que ocasionava protestos e resistências. Nesse sistema repressivo são visíveis tanto a opressão como os opressores. Existe um oponente concreto, um inimigo visível diante do qual a resistência faz sentido. O caráter estabilizador do sistema já não é repressor, mas sedutor; ou seja, cativante. O sistema de dominação neoliberal está estruturado de uma forma totalmente diferente. O poder estabilizador do sistema já não é repressor, mas sedutor, ou seja, cativante. — “Por que hoje a revolução não é possível?”, Byung-Chul Han

A Revolução está a chegar à Quinta Manor. A Revolução está a chegar à Quinta dos Animais. A Libertação está a caminho. A Utopia está a caminho. Mas os alicerces desse paraíso vão ruir mais depressa do que se pensa. Os fios dessa união entre os animais vão desfazer-se mais rapidamente do que se esperaria. E um novo sistema emergirá, ainda mais aterrorizante e opressor do que aquele dos humanos que antes governavam. E, no final, restará apenas a desconcertante imagem de suínos e seres humanos a celebrar a prosperidade económica em torno de uma mesa de jogo, na antiga casa do velho administrador, enquanto os restantes animais continuam a trabalhar arduamente a troco de muito pouco.