Encontro de Tocadores de Viola Campaniça em Odemira

O Centro de Valorização da Viola Campaniça e do Cante de Improviso vai organizar, nos próximos dias 4 e 5 de Novembro em São Martinho das Amoreiras, no concelho de Odemira, o IX Encontro de Violas de Arame / VI Encontro de Tocadores de Viola Campaniça, com o objetivo de valorizar e preservar a Viola de Arame Portuguesa.

A iniciativa que vai mais uma vez contar com a participação de tocadores e violas de todo o continente e do Brasil, incluirá momentos musicais, oficinas e debates vão estar em destaque ao longo dos dois dias. As atividades decorrem entre a Casa do Povo, Taberna do Lagar e Salão de Festas em São Martinho das Amoreiras.

No primeiro dia deste evento, dia 4 de novembro, pelas 15.00 horas decorrerá uma mesa redonda dedicada a Violas de Arame e Tocadores, com a participação dos músicos Pedro Mestre, Carlos Loução, José Bento, David Pereira, José Barros, Ricardo Fonseca, Fernando Deghi, Eduardo Costa e Hélio Monteiro. A partir das 16.00 horas, serão realizadas Oficinas de Viola (Campaniça, Beiroa, Braguesa, Caipira e Amarantina), seguindo-se uma Oficina de Canto com Ana Tomás. Para completar o programa de sábado, haverá o espetáculo com Cante de Despique e Baldão, a atuação do Grupo do Centro de Valorização da Viola Campaniça e do Cante de Improviso e das Violas Encantadas, agendado para as 21.00 horas.

No dia 5 de novembro destaque para uma Mesa Redonda alusiva à Viola Campaniça, agendada para as 14.30 horas, com a participação de investigadores convidados, nomeadamente Manuel Morais (Musicólogo e Professor Associado Jubilado da Universidade de Évora), Domingos Morais (Professor/Etnomusicólogo do IELT – Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Universidade Nova de Lisboa) e Carlos Balbino (Doutorando em Etnomusicologia), à qual se segue uma Roda e Tocadores de Viola Campaniça. O Encontro encerra pelas 17.30 horas, com Concerto com Cante de Despique e Baldão, Viola Amarantina, Campaniça Trio e Ao Canto da Beira.

Durante os dois dias estará patente uma Exposição de Cordofones, na qual poderá conhecer um pouco melhor a Viola Campaniça.

Na organização deste evento, o Centro de Valorização da Viola Campaniça e do Cante de Improviso conta com o apoio do Município de Odemira, Junta de Freguesia de São Martinho das Amoreiras, Casa do Povo de São Martinho das Amoreiras, ADA – Associação de Desenvolvimento de Amoreiras-Gare, A Terra – Associação de São Martinho e Direção Regional da Cultura do Alentejo.



4 DE NOVEMBRO (SÁBADO)

14h00: Sessão de abertura pelo consórcio do CVVCCI e convidados

14h30: Exposição de Cordofones

15h00: Mesa Redonda – Violas de Arame e Tocadores
• Pedro Mestre
• Carlos Loução
• José Diogo Bento
• David Pereira
• José Barros
• Ricardo Fonseca
• Fernando Deghi
• Eduardo Costa
• Helio Monteiro

16h00: Oficinas de violas
• Viola Campaniça
• Viola Beiroa
• Viola Braguesa
• Viola Caipira
• Viola Amarantina

18h00: Oficina de Canto com Ana Tomás

21h00: Concerto
• Cante ao Despique e ao Baldão
• Grupo do Centro de Valorização da Viola Campaniça e do Cante de Improviso
• Violas Encantadas


5 DE NOVEMBRO (DOMINGO)

14h00: Abertura

14h30: Mesa Redonda
• Professor Manuel Morais: “A Viola campaniça essa desconhecida”
• Professor Domingos Morais (IELT, UNL): “Do gesto musical, gerador privilegiado de identidade cultural – ou de como se forma o sentimento de pertença consciente”
• Carlos Balbino (Doutorando em Etnomusicologia): “A viola campaniça: a construção de um emblema cultural menor num território dominado por um canto polifónico a capella”

16h00: Roda de Tocadores de Viola Campaniça

17h30: Concerto
• Cante ao Despique e Baldão
• Viola Amarantina
• Campaniça Trio
• Ao canto da beira

O Centro de Valorização da Viola Campaniça e do Cante de Improviso tem sede em S. Martinho das Amoreiras e resulta de uma parceria entre o Município de Odemira, Associação de Desenvolvimento de Amoreiras-Gare, Junta de Freguesia de São Martinho das Amoreiras e Casa do Povo de São Martinho das Amoreiras IPSS.

O centro tem como objetivo preservar e projetar uma arte musical e etnográfica singular e identitária do Alentejo muito associada à freguesia de São Martinho das Amoreiras, apresentando-se com as valências de centro de ensino e aprendizagem da viola campaniça e do cante de improviso, espaço museológico, oficina para construção de violas de arame e centro de documentação e fonoteca.