Distrital do PSD de Setúbal denuncia 15.600 alunos ainda sem aulas no distrito

O presidente da Comissão Política Distrital de Setúbal do PSD, Paulo Ribeiro, manifesta “muita preocupação” com o início do ano letivo no distrito de Setúbal porque “terminada a primeira semana de aulas, constata-se que ainda existem cerca de 15.600 alunos no distrito de Setúbal sem terem aulas em todas as disciplinas”.

“Lamentável, preocupante e indesculpável”, salienta Paulo Ribeiro, em comunicado, acrescentando que “a escassez de professores, que se tem agudizado todos os anos, implica que fiquem centenas de horários por preencher no distrito, num fenómeno nacional que é particularmente grave no distrito de Setúbal. De ano para ano, a situação agrava-se nas escolas do distrito, o que resulta da incapacidade do Governo e do Ministério da Educação em resolver este problema”.

“Oito anos de governação socialista têm conduzido a uma degradação do ensino público em Portugal, e
consequentemente no nosso distrito, sendo cada vez maior o número de alunos sem aulas”, adianta.

O PSD Distrital de Setúbal considera “fundamental que o Governo valorize a carreira dos professores, garanta melhores condições para o exercício da sua profissão e encontre respostas para o problema grave de falta de docentes. Lamentamos que o atual Ministro da Educação, que faz parte da equipa governativa socialista há oito anos, não encontre soluções, constituindo-se cada vez mais como um fator de instabilidade do nosso sistema de ensino. Neste período, o Governo foi incapaz de solucionar, antes agravou, vários problemas do sistema educativo português. Desde logo a falta de docentes, consequência do seu envelhecimento, e, ainda, a falta de atratividade de uma carreira que tem sido pouco valorizada”.

A Comissão Política Distrital de Setúbal do PSD exige ao Governo “a colocação urgente dos professores em falta no distrito de Setúbal, para não deixar estes cerca de 15.600 jovens sem aulas, sendo fundamental encetar esforços de forma a criar incentivos salariais e fiscais para a fixação de docentes em zonas onde há falta de professores, como é o caso do distrito de Setúbal, sem descurar as habilitações adequadas para a docência”.