Comprar casa ficou mais barato 0,4% em Setúbal em novembro

Os preços das casas em Setúbal desceram 0,4% em novembro, segundo índice de preços imobiliários do idealista. Setúbal, a par de Faro, Bragança e Coimbra, foram as únicas capitais de distrito em que o preços das casas se manteve estável, com uma ligeira descida, ao contrário do restante país.

Os preços das casas em novembro subiram em 13 capitais de distrito, com Ponta Delgada (3,5%), Aveiro (3,1%), Viseu (2,5%) e Braga (1,8%) a liderarem a lista. Seguem-se Beja (1,7%), Funchal (1,7%), Leiria (1,7%), Castelo Branco (1,6%), Évora (1,4%), Porto (1%), Viana do Castelo (0,8%), Santarém (0,5%) e Lisboa (0,5%). Já em Faro (-0,2%), Bragança (-0,3%), Coimbra (-0,3%) e Setúbal (-0,4%) os preços mantiveram-se estáveis neste período.

Por outro lado, os preços desceram em Vila Real (-3,4%) e Guarda (-3,1%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.426 euros/m2. Porto (3.424 euros/m2) e Funchal (3.158 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (2.911 euros/m2), Aveiro (2.485 euros/m2), Setúbal (2.255 euros/m2), Évora (2.030 euros/m2), Coimbra (1.821 euros/m2), Viana do Castelo (1.820 euros/m2), Ponta Delgada (1.808 euros/m2), Braga (1.779 euros/m2), Viseu (1.422 euros/m2) e Leiria (1.376 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Guarda (804 euros/m2), Castelo Branco (857 euros/m2), Bragança (949 euros/m2), Beja (957 euros/m2), Vila Real (1.142 euros/m2) e Santarém (1.178 euros/m2).

Distritos/ilhas

Analisando por distritos e ilhas, as maiores subidas de preços tiveram lugar na ilha de São Jorge (17,8%), Castelo Branco (11,8%) e ilha de Porto Santo (5,9%). Seguem-se Portalegre (4,9%), Viseu (3,9%), Évora (3,8%), Santarém (3,1%), ilha do Faial (2,6%) e ilha da Madeira (2,4%). Com subidas inferiores a 2% encontram-se Beja (1,9%), ilha Terceira (1,8%), ilha de São Miguel (1,6%), Leiria (1,6%), Porto (1,5%), Coimbra (1,5%), Aveiro (1,1%), Lisboa (0,5%) e Faro (0,5%). Os preços das habitações mantiveram-se estáveis neste período na ilha do Pico (0,3%), Braga (0,3%), Viana do Castelo (0,2%), Setúbal (0,1%) e Guarda (-0,3%).

Por outro lado, os preços desceram em Vila Real (-1,3%) e Bragança (-1,1%).

De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (3.861 euros/m2), seguido por Faro (3.215 euros/m2), ilha da Madeira (2.848 euros/m2), Porto (2.487 euros/m2), Setúbal (2.464 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.165 euros/m2), Aveiro (1.662 euros/m2), ilha de São Miguel (1.604 euros/m2), Leiria (1.549 euros/m2), Braga (1.515 euros/m2), Viana do Castelo (1.409 euros/m2), Coimbra (1.377 euros/m2), ilha do Pico (1.364 euros/m2), ilha de São Jorge (1.325 euros/m2), ilha do Faial (1.309 euros/m2), Évora (1.299 euros/m2), ilha Terceira (1.144 euros/m2) e Santarém (1.128 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (689 euros/m2), Portalegre (700 euros/m2), Castelo Branco (861 euros/m2), Bragança (865 euros/m2), Vila Real (949 euros/m2), Beja (1.067 euros/m2) e Viseu (1.073 euros/m2).

Regiões

No mês de novembro, os preços das casas à venda aumentaram em todas as regiões do país, com exceção da Área Metropolitana de Lisboa (0,3%), onde os preços se mantiveram estáveis. A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma dos Açores (3,6%), seguida pela Região Autónoma da Madeira (2,4%), Alentejo (2,2%), Centro (2,1%), Norte (1,4%) e Algarve (0,5%).

A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.514 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.215 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (2.836 euros/m2) e Norte (2.082 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (1.396 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (1.441 euros/m2) e o Alentejo (1.530 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.

Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.