Câmara de Setúbal exige à Parque Escolar resolução de problemas nas escolas

A Câmara Municipal de Setúbal exige do Ministério da Educação, através da Parque Escolar, a “resolução urgente e definitiva dos graves problemas destas escolas, a bem dos alunos e dos professores que ali estudam e trabalham”.

A vice-presidente do município sadino e vereadora da Educação, considera que o governo, “não pode continuar a virar as costas às escolas de Setúbal”.

Os problemas estruturais dos edifícios da Escola Sebastião da Gama (ESSG), que esta semana motivaram graves cheias nas instalações deste estabelecimento de ensino, foram um dos temas em análise numa reunião realizada, a 20 de outubro, a pedido da Câmara Municipal de Setúbal entre a vice-presidente da autarquia e vereadora do pelouro da educação, Carla Guerreiro, e representantes da Parque Escolar, entidade do Estado tutelada pelo Ministério da Educação a quem pertence a responsabilidade pela resolução de vários problemas em escolas do nosso concelho.

Segundo a autarquia “a reunião, pedida pela Câmara Municipal para debater problemas existentes na Sebastião da Gama e nas escolas Lima de Freitas e D. João II, aconteceu, por coincidência, um dia depois das graves cheias ocorridas na ESSG e depois de vários alertas lançados pelos órgãos diretivos daquele estabelecimento de ensino e pela câmara municipal para a real possibilidade de virem a ocorrer situações como a que ocorreu nesta quinta-feira”.

Entre os problemas existentes nas três escolas referidas, e discutidos por iniciativa da autarquia com a Parque Escolar, estão a falta, há mais de nove meses, de um técnico de manutenção da empresa que dê assistência a estas escolas, deficiências nos equipamentos dos refeitórios e vários problemas nos espaços exteriores de várias escolas do concelho em que a Parque Escolar tem responsabilidades e onde praticamente não há intervenção da empresa, pois alega que apenas intervém nos edifícios.

Os representantes da Parque Escolar manifestaram interesse na resolução dos problemas e assumiram o compromisso de os resolver e de, a partir de agora, articularem com a autarquia questões em que a Câmara Municipal tem intervenção, designadamente nos refeitórios.