Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Odemira denunciam “enormes dificuldades” no acesso à saúde e ao transporte ferroviário

Os utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Odemira denunciam “enormes dificuldades” no acesso à saúde e ao transporte ferroviário.

Em comunicado, os utentes referem os que tenham que ter cuidados de saúde urgentes têm que “deslocar-se para o Serviço de Urgência Básica do Centro de Saúde de Odemira, mas por vezes este serviço não tem o número de Profissionais de Saúde conforme consta na lei, que deveria ser dois édicos e dois enfermeiros, 24 horas”.

Os utentes acrescentam que “acontece por vezes encontrarem enormes filas de espera”.

Na freguesia de Vila Nova de Milfontes, com cerca de 6 mil utentes, e onde no Verão a população triplica, “as instalações da actual extensão de Saúde estão muito degradadas e os profissionais de saúde são insuficientes”, adiantando que “há muitos anos que existe diversas promessas para a construção de um novo edifício, mas até hoje nada se concretizou”. 

Já os utentes do transporte ferroviário têm “enormes dificuldades em aceder ao comboio, porque existem quatro estações do caminho de ferro em que o comboio não pára, tendo os utentes que realizar muitas dezenas de quilómetros para a estação de Saboia, para depois deslocarem-se para outros pontos do país”.  

“Os utentes do concelho de Odemira exigem ainda a reparação das estradas que servem muitas localidades deste concelho”, que o maior do país em área terrotial.

A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Odemira, vai efectuar uma campanha de informação e divulgação de um documento, junto de todos os utentes deste concelho.