TST repõe carreiras suspensas na península de Setúbal

Em resultado da reunião com a Área Metropolitana de Lisboa TST repõem carreiras 333, 435 e 160.

A empresa Transportes Sul do Tejo (TST) já repôs os serviços das carreiras 333, 435 e 160 que, tinham sido suprimidos unilateralmente, após reunião com a Área Metropolitana de Lisboa (AML) e o protesto dos municípios de Palmela,a Moita e Seixal.

A Área Metropolitana de Lisboa, em reunião realizada a 6 de Janeiro, com a administração dos TST, reverteu a decisão inicial da empresa de transportes que suprimia serviços com impacto negativo nos utilizadores dos transportes públicos e na mobilidade da região metropolitana.

“Fizemos valer aquela que é, desde sempre, a nossa prioridade: a defesa intransigente de um serviço público que existe para servir as pessoas, e diria mesmo, para servir cada vez melhor as pessoas”, disse, no final da reunião, o primeiro secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho.

A solução para um outro conjunto de alterações que ainda se verificam, e para as quais existem alternativas conjugadas com outros modos de transporte, nomeadamente ferroviário e fluvial, será agendada, para discussão, nos próximos dias. “Está já prevista um conjunto de reuniões entre a Área Metropolitana de Lisboa, a Transportes Sul do Tejo (TST) e os municípios abrangidos por estas alterações, para que, durante o mês de janeiro, paulatinamente, se reavalie o conjunto de serviços que garantam a efetivação de uma rede de transportes articulada, multimodal, que promova uma mobilidade verdadeiramente sustentável”, referiu Carlos Humberto de Carvalho.

Recorde-se que a Área Metropolitana de Lisboa (AML), enquanto autoridade de transportes, foi hoje confrontada com diversas supressões de carreiras e alterações de horários, pela empresa Transportes Sul do Tejo (TST), decididas de uma forma unilateral.