Teatro Extremo estreia “Num Abril e Fechar de Olhos” em Almada

No próximo dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, às 21h30 o Teatro Extremo estreia a sua 62.ª criação “Num Abril e Fechar de Olhos”, no Teatro – Estúdio António Assunção em Almada.

É espetáculo comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril, da autoria e encenaçãode Mafalda Santos, direção musical de Artur Guimarães e interpretação deAna Freitas, Ana Lúcia Palminha, Bibi Gomes, Fernando Jorge Lopes e Pedro Luzindro. 

“Num Abril e Fechar de Olhos” é um espetáculo deslumbrante para toda a família, repleto de música de intervenção (José Afonso, Sérgio Godinho, José Mário Branco e Fausto Bordalo Dias) que todos os pais e avós conhecem.

“O 25 de Abril não é uma história fácil de contar, tem muitas histórias dentro dela. Oito milhões seiscentos e trinta e três mil, para ser mais preciso. De cada vez que acho que está contada surge uma nova camada, outra pele, uma canção, um telhado, uma corda cheia de nós, um caminho de que me tinha esquecido e por isso tenho de voltar tudo ao princípio”, refere a companhia de teatro

Em cena até 14 de abril, sextas às 21h30, sábados às 16h00 e domingos às 11h00.


SINOPSE

Um jardineiro, guardião de todas as histórias do 25 de Abril e supremo conhecedor dos seus mistérios, mágoas e aventuras, acompanha-nos numa viagem no tempo até mil novecentos e setenta e três. Iremos conhecer a incrível história de três companheiros, pequenos na idade, mas enormes em coração e pensamento. Juntos decidem levar a cabo uma valorosa luta pelo direito a terem, na aldeia de pescadores onde nasceram e de onde nunca saíram, um parque de engenhocas para brincar, igual aos que, ouviram dizer, existem nas cidades grandes. Nesta jornada os três amigos vão conhecer vários habitantes da aldeia, e confrontar-se com realidades, que apesar de lhes serem próximas, não conheciam. Vão fazer perguntas, ouvir respostas e compreender porque é que as nuvens do medo, da raiva e do silêncio cobriam há tanto tempo aquela terra. Esta é uma história sobre a coragem e a nobreza de espírito de quem lutou por um sonho justo, fosse ele um parque de engenhocas para brincar, ou a própria Liberdade.

Ficha técnica:

Autoria e Encenação: Mafalda Santos; Direção Musical: Artur Guimarães; Interpretação: Ana Freitas, Ana Lúcia Palminha, Bibi Gomes, Fernando Jorge Lopes e Pedro Luzindro; Cenografia: Marta Fernandes da Silva; Apoio à Cenografia: Maria Almeida; Construção Cénica: Ricardo Trindade; Figurinos: Alex de Brito; Desenho de Luz: Daniel Verdades; Sonoplastia: Sandro Esperança; Direção Técnica: Celestino Verdades; Técnicos de Palco: Daniel Verdades, Sandro Esperança; Direção de Produção: Sofia Oliveira; Produção: Josefina Correia e Paula Almeida; Comunicação e Assessoria de Imprensa: Nádia Santos; Promoção: Victor Pinto Ângelo; Imagem: Marisa Silva; Design Gráfico: P2F Atelier; Fotografia: José Frade; Videógrafo: Leonardo Oliveira; Músicas: “Menino do Bairro Negro”, José Afonso; “ Índios da Meia Praia”, José Afonso; “Pode alguém ser quem não é”, Sérgio Godinho; “O Charlatão”, Sérgio Godinho e José Mário Branco; “Travessia do Deserto”, Fausto Bordalo Dias; “Vampiros”, José Afonso; “O galo é dono dos ovos”, Sérgio Godinho; “Hondo Moçambique”, popular; “Canto dos torna-viagem”, José Mário Branco; “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, José Mário Branco