Foram esta manhã, 10 de abril, pelas 07h30, retomadas as buscas pelas duas pessoas que se encontram desaparecidas na sequência do naufrágio que ocorreu no passado dia 7 de abril, ao largo de Troia, no concelho de Grândola, e vão percorrer a área que vai de Tróia ao Pinheiro da Cruz. Estão envolvidos meios em terra, no mar e no ar.
De acordo com o porta-voz da Autoridade Marítima Portuguesa (AMN) e da Marinha Portuguesa, comandante José Sousa Luís, as buscas abrangem uma área que vai de Troia ao Pinheiro da Cruz, cerca de 12 milhas náuticas (cerca de 22 quilómetros).
Nas buscas por terra estão empenhadas uma viatura de vigilância costeira com drone e uma moto 4 da Polícia Marítima de manhã e, à tarde um drone da Célula de Experimentação Operacional de Veículos não tripulados (CEOV) da Marinha com apoio viatura pick-up Polícia Marítima. Por mar, estão envolvidas as embarcações salva-vidas de Sines e Sesimbra.
Nas operações de busca, coordenadas pelo Capitão do Porto e Comandante-local da Polícia Marítima de Setúbal, estão empenhados, por mar, uma embarcação com tripulantes da Estação Salva-vidas de Sesimbra e de Sines, e, por terra, elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Setúbal apoiados por uma moto-quatro, uma Viatura de Vigilância Costeira da Autoridade Marítima Nacional (AMN) com um drone e uma viatura da Polícia Marítima com um drone da Célula de Experimentação Operacional de Veículos Não Tripulados (CEOV) da Marinha.
O Gabinete de Psicologia da Polícia Marítima foi ativado e encontra-se a prestar apoio aos familiares das vítimas.
Segundo foi possível apurar, estavam cinco pessoas na embarcação que naufragou, o timoneiro de 62 anos, que foi resgatado com vida na manhã do dia do naufrágio, um homem com cerca de 45 anos e o filho de 11 anos e dois jovens de 21 e 23 anos. Uma criança de 11 anos e um adulto foram encontrados sem vida durante a tarde do dia 07 de abril.
