Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) foi uma das instituições distinguidas a, 3 de março, com o Selo de Excelência “Alimentação Saudável no Ensino Superior”, atribuído pela Direção-Geral da Saúde, no âmbito do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS).
A cerimónia de atribuição dos selos, realizada em Lisboa no decorrer do evento “Promoção da Alimentação Saudável: Passado, Presente e Futuro”, contou com a presença da diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, e da secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, que apresentou as linhas estratégias do PNPAS até 2030. O IPS esteve representado pela sua pró-presidente Catarina Delgado.
Iniciativa pioneira a nível europeu, o projeto Selo de Excelência “Alimentação Saudável no Ensino Superior”, lançado em 2019, pretende reconhecer publicamente, através da atribuição de uma menção distintiva, as instituições de ensino superior que promovem uma alimentação saudável, através do cumprimento de um conjunto de requisitos no que respeita a alterações da sua oferta alimentar.
Entre os critérios para a atribuição desta distinção contam-se a adoção de várias medidas para facilitar a disponibilidade e o acesso a opções alimentares mais saudáveis nos espaços das instituições, bem como para aumentar a literacia da comunidade académica na área da alimentação saudável.
Com este selo, “da maior importância”, a DGS reconhece “os esforços que têm sido feitos no sentido de reforçar o equilíbrio nutricional das refeições servidas nas nossas unidades alimentares e também a sua sustentabilidade”, considera Marisa Santos, administradora dos Serviços de Ação Social (SAS/IPS). “Uma alimentação equilibrada é um importante fator de promoção da saúde, pelo que, a par com a promoção da prática do exercício físico, é uma das áreas nas quais os SAS/IPS focam a sua atenção”, conclui a responsável.
Segundo a evidência científica, o ingresso no Ensino Superior tende a ser um período crítico para os jovens adultos no que diz respeito às suas escolhas alimentares, pelo facto de muitos dos estudantes se encontrarem deslocados da casa dos seus familiares e afastados das suas rotinas alimentares. Alguns estudos demonstram, fundamenta a DGS, que o ingresso no ensino superior está associado, por exemplo, a um menor consumo de hortofrutícolas e a um maior consumo de produtos alimentares de elevada densidade energética e do tipo fast-food, bem como a um padrão de refeições irregulares.
