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PCP exige passe “Navegante” entre Setúbal e Tróia

O executivo da Comissão Concelhia de Setúbal do PCP exige que a aplicaçáo do tarifário metropolitano na travessia fluvial entre Setúbal e Tróia, da responsabilidade da Atlantic Ferries. Em causa está a decisão da empresa da Sonae não aderir aos novos passes sociais, mantendo assim o preço de 79 euros, contra os 40 euros do passe Navegante Metropolitano. ou seja praticamente o dobro.

“Em 9 anos, o preço do passe normal de passageiros aumentou 97,5%, muito acima da inflação, atingindo hoje os 79 euros por mês. E o bilhete normal, Setúbal – Tróia, custa 7,20 euros, sendo possível comprá-lo por 6,12 euros, em 10 bilhetes pré-comprados”, afirmam os comunistas setubalenses.

“O passe para a travessia fluvial entre Setúbal e Tróia não verá o seu preço alterado e a partir do dia 1 de Abril, atravessar o Sado em transporte público fluvial irá custar quase o dobro do passe metropolitano que permitirá circular por toda a Área Metropolitana de Lisboa, utilizando diversos meios de transporte público, incluindo a travessia fluvial do Tejo”, refere o PCP, em comunicado.

“Os preços praticados pela Atlantic Ferries – empresa do Grupo Sonae Capital (igualmente detentora da Troiaresort), confirmam a análise que o PCP fez quando, em 2007, foi feita a concessão, por 15 anos, do transporte fluvial no Sado, entre Setúbal e Tróia: a APSS – Administração do Porto de Setúbal e Sesimbra, na qualidade de concedente, não acautelou o interesse público e as garantias necessárias à prestação de um serviço público de qualidade, sustentável e economicamente acessível”, acusam os comunistas.

O PCP considera que é “imperativo proceder a uma redução tarifária que equipare os preços da travessia Setúbal-Tróia aos preços praticados na Área Metropolitana de Lisboa”.

“A mobilidade das populações entre Setúbal e Tróia está fortemente condicionada por esta prática de preços abusivos que decorre de uma opção de utilizar o que deveria ser um serviço público de transporte fluvial entre as margens do Sado, como um instrumento de controlo de acesso às praias e de obstáculo à mobilidade dos utentes, com o Grupo Sonae a querer manter uma certa exclusividade nas praias próximas ao empreendimento turístico da Troiaresort, através de uma clara discriminação social operada em função do poder económico que cada um dispõe para fazer face aos preços praticados”.

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