As sete marchas populares de Setúbal a concurso vão desfilar no dia 9 de Junho, a partir das 21h30, na avenida Luísa Todi, perante o olhar atento do presidente do júri, o músico Nuno Guerreiro, e de milhares de pessoas.
Fazem ainda parte do júri, Ricardo Cristas, em cenografia, Diana Vieira, coreografia, Rita Melo, figurino, Ester Correia, letra, e António Laertes, música, que em conjunto avaliam as colectividades a concurso em desfiles nos dias 15 e 16 de Junho, às 22h00, pagos, na praça de touros “Carlos Relvas”. As entradas custam 2,5 euros para a geral, 3,5 para as cadeiras e 4 para os lugares de camarote. As crianças até 10 anos não pagam.
As marchas que irão desfilar são as seguintes:
Todas as marchas em competição têm de interpretar e desfilar ao som da Grande Marcha 2018 “Setúbal, Terra de Vinhos”, com letra de Dina Barco e música de José Condinho. A marcha será cantada por Sara Margarida, a madrinha das madrinhas.
“Este é um evento genuíno da cultura popular portuguesa”, destacou José Condinho, envolvido pelo terceiro ano consecutivo nas Marchas Populares de Setúbal e que, igualmente com Dina Barco, conseguiu uma “dobradinha”, ao vencer também o concurso para a Grande Marcha de Lisboa.
Os desfiles contam ainda com cinco participações especiais, extra-concurso:
As Marchas Populares de Setúbal “exaltam a cidade e constituem o grande evento da cultura popular setubalense, que dá mais brilho à avenida Luída Todi e à praça de touros Carlos Relvas”, salientou o vereador da Cultura da autarquia sadina, Pedro Pina, antevendo noites de “grande festa e de comunhão” entre todos.
Os vinhos setubalenses são celebrados na edição deste ano do certame organizado pela Câmara Municipal de Setúbal, “um tema particularmente interessante” que inspira o evento, uma “consagração daquilo que é mais tradicional em Setúbal”, salientou o autarca.
Pedro Pina indicou ainda que as Marchas Populares de Setúbal “têm tido a capacidade de se irem adaptando aos novos tempos” e “mantêm a mesma vitalidade, com muita gente jovem que se envolve na tradição, de forma empenhada, e que dá sentido a esta grande festa”.
De referir que a cerimónia de entrega de prémios do concurso terá lugar a 24 de Junho, às 17h00, no Fórum Municipal Luísa Todi.
Nuno Guerreiro confessa que “encara este desafio um pouco assustado mas é uma grande honra”, adiantando que é “um orgulho e uma forma de me dar a conhecer à população e à cidade”.
O músico e cantor, que ganhou notoriedade como vocalista do projecto “Ala dos Namorados”, durante doze anos, afirma que aceitou o convite da Câmara Municipal de Setúbal “com grande prazer”, apesar de estar “um pouco nervoso” com a responsabilidade, sobretudo se tiver de intervir em caso de empate.
O artista, orgulhoso por presidir ao júri do concurso, afirmou que está a ser agradável viver em Setúbal, onde chegou há dois anos e meio. “Apaixonei-me pela cidade e tenho assistido à sua grande transformação”, enalteceu, para vincar o particular entusiasmo pelas praias e pela serra da Arrábida.
“Adoro marchas”, confessou ao “Setúbal Mais”, revelando que “não é propriamente um virgem nas marchas, já fui padrinho da marcha do Bairro Alto há muitos anos” e “participei nas marchas de Quarteira (Algarve) há cinco ou seis anos”. Além disso, a “Ala dos Namorados também tem a marcha da história do Zé Passarinho e vem aí uma grande surpresa, uma marcha, e mais não direi”, acrescentou.
O artista que assistiu há dois anos ao desfile das marchas, reconhece que os setubalenses são “muito lutadores pela sua marcha, muito bairristas e acho imensa piada a isso, defendendo a história da sua marcha e do seu bairro”.
“Para uma marcha brilhar tem de ter muita garra, divertida e cor”, disse ainda o presidente do júri, adiantando que “as pessoas têm de se divertir dentro da marcha, sorrir e viver o momento, dançar e defender o tema e o bairro”.
“Os setubalenses tem cada vez mais de valorizar aquilo que têm”, concluiu o cantor.
Nuno Guerreiro, natural de Loulé, 45 aos, “adoptou recentemente Setúbal para viver, é uma referência nacional de enorme prestígio artístico, com um percurso e uma carreira que dispensam apresentações”, justifica o vereador da Cultura da Câmara Municipal, Pedro Pina.
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