Grupo Desportivo da Volta da Pedra celebrou 51 anos com sessão solene

O Grupo Desportivo da Volta da Pedra (GDVP) celebrou o 51.º aniversário, numa sessão solene, realizada a 17 de fevereiro, na sede coletividade do concelho de Palmela. A cerimónia contou com a presença dos presidentes da Câmara Municipal de Palmela, Álvaro Balseiro Amaro, da Junta de Freguesia de Palmela, Jorge Mares, da direção do GDVP, Helena Ribeiro, da Associação de Ciclismo do Distrito de Setúbal, Eduardo Guilherme e representante da Confederação e Federação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, Joaquim Escoval e ainda sócios e amigos.

O presidente da assembleia-geral do GDVP, Vítor Sobralinho, sublinhou que “são 51 anos ao serviço da localidade, que está a envelhecer, mas todos nós que pertencemos aos órgãos sociais, sentimos que é urgente criar atrativos para chamar novos associados e de preferência gente jovem”, prometendo “a mesma força e vontade que nos tem acompanhado ao longo dos anos, mas sempre com os apoios necessários e importantes para que o GDVP seja uma coletividade de referência, como tem sido até aqui”.

Já Helena Ribeiro disse que “continuamos a trabalhar para dar o nosso melhor a todos os associados”, agradecendo os apoios para que “esta coletividade se mantenha de portas abertas”. A dirigente associativa pediu apoio aos autarcas presentes para as obras de recuperação da cobertura dos edifícios e apelou aos sócios para frequentarem a coletividade. “Sem a vossa presença não somos nada”, concluiu.

O presidente da Associação do Ciclismo do Distrito de Setúbal elogiou o trabalho da direção da coletividade. “É muito louvável o vosso trabalho”, disse Eduardo Guilherme, esperando que continuem com a modalidade de BTT e a ter grandes campeões. “Espero que no próximo ano consigam arranjar uma equipa para representar o GDVP e o concelho de Palmela”, adiantou o responsável que entregou uma placa comemorativa da coletividade que foi fundada a 12 de fevereiro de 1973.

Joaquim Escoval destacou que existem 35 mil associações de caráter altruísta demonstrando que “o movimento associativo continua pujante e vigorante”, lembrando que a Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, celebra este ano o 100.º aniversário com uma exposição que está a percorrer o país e que estará a 25 de maio em Setúbal, no Fórum Municipal Luísa Todi. O responsável salientou que foram entregues na Assembleia da República “propostas de medidas que beneficiam o movimento associativo”, nomeadamente isentar as receitas dos bares das coletividades até 30 mil euros contra os atuais 7.500 euros, verbas para que as associações consigam instalar equipamentos de autoproteção contra incêndios nos seus edifícios e apoios para a salvaguarda dos arquivos. De referir que Alexandrina Pereira ofereceu um livro “Memórias e história do GDVP”, da sua autoria e que contou com a colaboração de Bernardino Primo.

O presidente da Junta de Freguesia de Palmela frisou que “esta é uma casa do desporto e da cultura, modesta e muito simples, mas com pessoas de grande gabarito nestas áreas”. Para Jorge Mares, o GDVP tem “uma história e um património fantásticos, com pessoas qualificadas na área do desporto, com pessoas de boa vontade que todos os anos realizam aqui atividades desportivas, culturais e recreativas”. “Esta associação é uma referência na Volta da Pedra e as pessoas devem sentir este espaço como a sua casa”, concluiu o autarca.

Álvaro Balseiro Amaro disse que o município manifesta “o seu apreço e apoio a todo o movimento associativo porque são as associações das mais diversas naturezas que ajudam a consolidar um projeto de desenvolvimento local e social que tem resultados e património na comunidade”.

O presidente da Câmara Municipal de Palmela saudou “os fundadores, todos as gerações de dirigentes, sócios, atletas e participantes na mais diversas em atividades porque é toda esta gente que constitui este património de cidadania que faz bem às comunidades e ao país”.

O autarca prestou homenagem “aos dirigentes associativos e àqueles que nunca desistem”, considerando que estão a “fazer um trabalho de serviço público, a custo zero, de forma generosa e com poucos recursos”.

Álvaro Balseiro Amaro disse ainda que “o município sente-se muito honrado por ter um movimento associativo resiliente e dinâmico”, lembrando que o concelho tem cerca de 160 coletividades e 11 grupos folclóricos.