Um novo programa cultural organizado pela Câmara Municipal de Setúbal leva ao Forte de Albaquel, entre junho e novembro, concertos com vários ritmos musicais e conversas sobre o património, todos com entrada gratuita e início às 21h00.
O ciclo de concertos “Música no Forte” começa a 4 de junho com uma atuação de Orlanda Guilande, artista que alia a paixão e o sentimento de uma fadista, o poder de uma cantora soul e gospel e a improvisação do jazz com os ritmos africanos.
Segue-se, no dia 11, um concerto dos Seiva, banda de Vasco Ribeiro Casais, Joana Negrão e Rita Nóvoa escolheu Setúbal para apresentar o segundo disco “Murmúrios e outros Rumores”, trabalho de histórias com uma perspetiva feminina antiga e atual.
Junho reserva ainda, a 24, um espetáculo com o Jazz Solaris Quarteto, formação de João Vaz Pinto, Aurélien Vieira Lino, Pedro Teixeira e Luís Gaspar que se apresenta com um reportório com temas jazz e ritmos latinos.
A programação de julho, com dois concertos, começa no dia 9 com uma atuação dos Arrábida World Music Collective, banda com mais de quinze músicos que explora sons e tradições de países dos Balcãs.
Segue-se, a 23, um espetáculo com Anastácia Carvalho, cantora de origem são-tomense que proporciona uma noite musical no Forte de Albarquel com ritmos africanos em cruzamento com o jazz.
O “Música no Forte” prossegue em agosto, no dia 13, com a atuação de Mariana Oliveira, jovem fadista cujas composições são inspiradas na temática “Da voz do mar ao mar da voz”.
A 20, há Roda de Samba com Helton Arruda, a cargo da banda H1 Roda de Samba, liderada pelo antigo guarda-redes de futebol Helton, com um reportório que atravessa o pop, o rock e a bossa nova.
Já em setembro, a 17, o Forte de Albarquel recebe o duo Renato Sousa & Inês Góis, para um concerto de voz e guitarra que leva o público numa viagem sonora intimista pelo jazz, pop, soul, bossa nova e clássicos da música portuguesa.
A programação do ciclo “Música no Forte” culmina a 1 de outubro com um concerto de Salomé Caldeira, artista que se apresenta na voz e no piano para partilhar ritmos da soul, pop e r&b.
Além do programa musical, o Forte de Albarquel dinamiza um novo ciclo de conversas intitulado “Valorizar(os) Património(s)”, com três encontros mensais a realizar em setembro, outubro e novembro.
“Acompanhamento arqueológico da intervenção de estabilização da encosta de S. Filipe, Fase 1” dá tema ao primeiro encontro, a 23 de setembro, conduzido pelo arqueólogo responsável por aqueles trabalhos António Carneiro.
Segue-se, a 7 de outubro, o encontro com o tema “A Gruta da Figueira Brava e o Homem de Neanderthal”, com o investigador João Zilhão a abordar a importância deste local arqueológico no contexto europeu.
A 4 de novembro, a conversa é sobre as “Ruínas Romanas de Troia. Entre a Preservação e a Divulgação”, com a arqueóloga Inês Vaz Pinto a falar sobre antigo complexo de produção de conservas de peixe do império romano ocidental.
Os eventos dos ciclos “Música no Forte” e “Valorizar(os) Património(s)”, sempre com início às 21h00, são de entrada gratuita.