A cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) às eleições legislativas de 10 de março no círculo eleitoral de Setúbal traçou como objetivo “subir o número de votos e de mandatos” da coligação no distrito.
“Aqui no distrito de Setúbal, conhecendo bem as características do distrito em termos políticos, o que nós esperamos é poder subir, em número de votos e em número de mandatos, e contribuir para a vitória a nível nacional da Aliança Democrática, fazendo a nossa parte para que a AD seja verdadeiramente uma alternativa e dê um Governo novo a Portugal”, disse Teresa Morais, cabeça de lista da coligação formada por PSD, CDS e PPM, após a entrega da lista, a 25 de janeiro, no Tribunal de Setúbal.
A ex-ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania do XX Governo Constitucional considera que a maioria PS “governou mal ao longo dos últimos oito anos”. “A AD apresenta-se a estas eleições a nível nacional como a alternativa ao PS, que, durante oito anos, achamos nós, governou mal, não fez as reformas que tinham de ser feitas e deixou o país num impasse, num conjunto de matérias como a saúde e como a habitação”, justificou Teresa Morais.
Paulo Ribeiro, número dois da lista pela AD em Setúbal, e presidente da distrital, considerou Teresa Morais como uma “escolha que enobrece o distrito”.
O também candidato destacou a lista da AD de Setúbal como “multifacetada, com um grande equilíbrio territorial, pessoas com provas dadas, de reconhecido mérito político, social, profissional e uma presença forte quer de homens, quer de mulheres”.
A lista, que tem como mandatário António Salgueiro, é “uma equipa com muita vontade de trabalhar e fazer diferente”, resumiu Paulo Ribeiro.
O distrito de Setúbal vai eleger um total de 19 deputados nas eleições legislativas de 10 de março, mais um do que na atual legislatura, em que os 18 parlamentares eleitos por Setúbal ficaram assim distribuídos: 10 deputados eleitos pelo PS, 3 pelo PPD/PSD, 2 pela CDU, 1 pelo Chega, 1 pelo BE e 1 pela IL.
