Vinhos da Península de Setúbal registam crescimento de 10,5% em valor no mercado nacional

Os vinhos da península de Setúbal registaram, entre janeiro e junho, “um crescimento de 10,5% em valor, em comparação com o mesmo período de 2023”, revela a A Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal (CVRPS).

Neste primeiro semestre, a península de Setúbal posiciona-se também como “a 2.ª maior região em volume, a nível nacional, com cerca de 10.080 milhões de litros vendidos, e a 4.ª em valor, com perto de 45.030 milhões”, adianta.

De referir ainda que, em comparação com 2023, verificou-se “um decréscimo de 3% em volume, mas que foi compensado pelo aumento da taxa de crescimento em valor no consumo dos vinhos da região”, sublinha a CVRPS, acrescentando que os dados resultam do estudo anual da consultora Nielsen, divulgados recentemente.

Para Henrique Soares, presidente da Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal, “no que diz respeito ao mercado nacional, continuamos a estar bem posicionados no consumo por região”, frisando que “em 2023, registámos um crescimento de 0,5% no que toca à quota de mercado em volume, comparativamente ao ano de 2022, cifrando-se assim em 17,6%”.

Henrique Soares disse ainda que “nesse mesmo ano (2023) o preço médio dos vinhos certificados na península de Setúbal (vinhos com Denominação de Origem Palmela, Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo de Setúbal e Vinhos Regionais da Península de Setúbal) subiu de 4,02€ para 4,13€”. “Os dados Nielsen revelam ainda que neste ano (de janeiro a junho) o preço médio por litro cresceu de 3,92€ para 4,47€ (+14%) comparativamente ao mesmo período do ano passado”, adianta.

“O crescimento da notoriedade da Região e o seu correspondente valor tem vindo a consolidar-se, embora tenhamos ainda um longo e desafiante caminho pela frente, para continuar a fazer crescer o valor dos vinhos e o das uvas que lhes dão origem, contribuindo assim para o fortalecimento de todos os agentes económicos da Península de Setúbal, designadamente os produtores de uva”, conclui Henrique Soares.