Vítor Ramalho apresenta livro “As minhas causas” em Setúbal

Vítor Ramalho vai apresentar o seu último livro “As minhas causas”, a 3 de fevereiro, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal de Setúbal.

A apresentação será feira pelo General Pinto Ramalho e conta com moderaçáo de Susana Santos, gestora cultural.

Com a chancela da Guerra e Paz Editores, a obra aborda temas respeitantes a iniciativas que o autor promoveu ou coorganizou e que entendeu serem do interesse coletivo divulgá-las publicamente. Esses temas respeitam, em parte, ao mundo lusófono, particularmente de factos ocorridos em Angola e Moçambique, e também da luta anticolonial em geral, para além dos que têm a ver com a política interna de Portugal e, nesta, de afirmação do país no mundo.

Vitor Ramalho é um homem de causas, algo que se revela no seu percurso, ao longo da vida: são as histórias desse percurso e dessas causas, contadas na primeira pessoa, que o autor partilha connosco neste As Minhas Causas. Diz-se que uma nação que esquece o seu passado não tem futuro, por isso, Vitor Ramalho dá-nos este livro para memória futura das causas que, diz ele, «são de todos, porque os desígnios nacionais não são pertença exclusiva de ninguém» e «nenhuma acção humana é possível de ser alcançada isoladamente».

Eis algumas dessas causas:
A sua participação essencial como mediador da recuperação da Lisnave, o principal estaleiro português de construção e reparação naval;
Ter sido uma das figuras centrais no processo dos acordos de paz de Bicesse para Angola;
O seu papel, juntamente com Maria Barroso, no processo de paz em Moçambique;
A promoção da luta contra a fome, tendo sido promotor da Campanha portuguesa contra a fome em Angola durante a guerra civil;
O seu activismo impulsionador da participação da sociedade civil consubstanciado pela criação da Associa ção para a participação cívica Participar+;
A sua luta pela lusofonia e pela preservação dos laços privilegiados de amizade e cooperação com os povos e países de língua portuguesa.
Num registo pessoal de situações e acontecimentos vividos pelo autor, Vitor Ramalho mostra-nos que «não há futuro sem memória».