Uma exposição coletiva que chama a atenção para a prevenção da violência sexual, através de uma experiência sensorial, visual e sonora, está patente na Casa do Largo, em Setúbal, onde pode ser visitada até 10 de fevereiro.
“O Último Esconderijo da Inocência”, inaugurada no dia 13 com a presença do vereador da Câmara Municipal de Setúbal Carlos Rabaçal, é o título da nova mostra que que usa a estética para provocar emoções e fazer pensar.
Este projeto resulta de uma parceria com a Quebrar o Silêncio, organização dedicada a apoiar homens e rapazes vítimas de violência sexual, e contou, ainda, com os contributos de alunos da Fundação Escola Profissional de Setúbal.
A criação e instalação artística é dos artistas setubalenses Paula Moita e Ricardo Mondim, enquanto Leonardo Silva é o responsável pela fotografia e vídeo.
Financiada pela Direção-Geral das Artes e com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal do Teatro Estúdio Fontenova, esta mostra é, segundo uma nota descritiva da organização, “um objeto artístico que pretende desenhar mapas partilhados com a Associação Quebrar o Silêncio e a comunidade escolar, numa viagem sensorial, visual e sonora que aborda o esquecido flagelo tema da violência sexual”.
O objetivo é reconhecer “na criação artística o potencial de construir pontes de diálogo e de desbloquear tabus, numa abordagem com imperativo no respeito pelas vítimas, que atua na prevenção e não no choque”.
“O Último Esconderijo da Inocência” apresenta uma diversidade de obras, maioritariamente em site-specific, materializadas em vários suportes, incluindo manequins, almofadas, pedras da calçada e bilhetes.
Até 10 de fevereiro, a exposição pode ser vista gratuitamente na Casa do Largo, todos os dias entre as 09h00 e as 18h00.