Embarcações construídas com materiais reutilizados e recicláveis são desafiadas a navegar no rio Sado, em Setúbal, a 17 de setembro, na Regata da Baía do Sado em Banheiras e Insólitos 2023.
A nona edição do evento organizado pela Câmara Municipal de Setúbal em parceria com a Academia Rugby Clube de Setúbal realiza-se, como habitualmente, a partir do Parque Urbano de Albarquel, com inscrições abertas a partir de 21 de agosto, com o limite máximo de três dezenas de embarcações.
As inscrições, com um custo de cinco euros por embarcação participante, são feitas presencialmente no Campo de Râguebi de Setúbal, na Algodeia, de segunda a sexta-feira das 18h00 às 20h30 e aos sábados das 09h00 às 13h00, ou pelo correio eletrónico academia.rugby.setubal@gmail.com, o qual serve para obter informações.
As embarcações são obrigatoriamente construídas/montadas pelas equipas, com um máximo de três elementos, no local do evento, em boxes a atribuir por ordem de chegada, com materiais à escolha, desde que flutuantes, podendo esta capacidade ser aumentada através de enchimentos com matérias expansíveis.
A conceção das embarcações, a iniciar às 08h30, não permite o recurso a peças de fabrico standard, nomeadamente cascos de metal, madeira, fibra ou plástico, velas normais, arneses, retrancas, pagaias ou remos, o que obriga as equipas a encontrar materiais alternativos, e insólitos, que não podem ser ligados por arames metálicos.
Os tripulantes das embarcações têm, obrigatoriamente, de utilizar colete salva-vidas e usá-lo durante toda a regata, a qual é realizada a partir das 11h30, num percurso defronte do Parque Urbano de Albarquel, divulgado na página de Facebook do evento e no ato de inscrição, podendo o mesmo ser alterado em função do vento e marés.
No final da Regata da Baía do Sado em Banheiras e Insólitos, todas as embarcações devem ser desmontadas pelas equipas concorrentes, com os materiais utilizados na construção a ser depositados em contentores de reciclagem disponibilizados no local.
São atribuídos prémios às equipas com as embarcações mais insólita e mais ecológica, que flutuem e naveguem, mesmo que pouco, e às embarcações mais rápidas de equipas particulares e do movimento associativo, desde que terminem a regata, havendo ainda um prémio de consolação para a última embarcação a terminar o percurso.
