A equipa “Persianas” ganhou a Regata da Baía do Sado em Banheiras e Insólitos, enquanto as “Skiff” e “Remo Clube Lusitano” arrebataram o prémio consolação, referente à última embarcação a terminar a regata sem qualquer tipo de ajuda, ir a terra ou perder peças, realizada a 22 de setembro, no Parque Urbano de Albarquel, em Setúbal.
Entre os prémios atribuídos pelo júri da iniciativa municipal, destaque ainda para a equipa do Moto Clube de Setúbal, que conquistou o troféu do movimento associativo.
Houve ainda prémios, atribuídos numa votação realizada por todos os concorrentes, destinados à embarcação mais ecológica, atribuído a “Pink Unicórnio Boat”, enquanto o título de mais insólita coube à “Petisqueira do Sado”.
O evento, numa organização da Câmara Municipal com a Academia de Rugby Club de Setúbal, juntou cerca de cinquenta pessoas que deram azo à criatividade, construindo as próprias embarcações com materiais reciclados, numa jornada que associou desporto e competição a momentos de convívio e boa disposição, com preocupações preservação ambiental.
Para o vereador do Desporto na Câmara Municipal de Setúbal, Pedro Pina, que comandou a embarcação apresentada pela autarquia sadina, a regata é um evento “onde o engenho e a criatividade de todos aqueles que participam dão sentido àquilo que é a ambição do homem de navegar no rio, neste particular caso o Sado”.
Esta edição, evidenciou o autarca, contou com “um número muito próximo do recorde de participantes”, os quais fizeram “do rio um grande equipamento desportivo da cidade”.
A azáfama das 17 equipas participantes na iniciativa começou logo pelas oito e meia da manhã. Com planos mais ou menos definidos, os materiais reciclados escolhidos deram lugar a várias peças utilizadas na construção das embarcações. Já ao final da manhã, depois de construídas longo das três horas disponibilizadas pela organização, as embarcações insólitas fizeram-se à água e navegaram num circuito delineado em frente do Parque Urbano de Albarquel.