Pacto para valorização do rio Mira

O Pacto do Mira – Por um território de culturas e experências singulares foi celebrado a 19 de Julho por 14 entidades, numa cerimónia presidida pelo secretário de Estado do Ambiente, João Ataíde.

As partes acordam em interagir, reflectir e trabalhar de forma articulada e integrada na protecção, salvaguarda, valorização e promoção do rio Mira, nomeadamente e em primeira instância para a concretização dos objectivos estratégicos no Plano Estratégico e Operacional de Valorizaçáo do Rio Mira”.

Rio Mira – Barragem de Santa Clara

A preservação e a valorização da fauna e flora autóctones, visando “impedir a sua eliminaçáo/decréscimo e/ou estimular o seu ressurgimento/recrudescimento”; avaliação da qualidade da água e manutençáo do caudal ecológico do rio Mira, promovendo actividades de fruiçáo pouco intensivas em ocupação e assentes em energias renováveis; acessibilidade e fruiçáo da albufeira de Santa Clara e entre esta e Odemira são algumas actividades previstas no plano.

O Pacto foi celebrado pelo município de Odemira, Agência Portuguesa do Ambiente, Águas Públicas do Alentejo, Associação de Beneficiários do Mira, Capitania do Porto de Sines, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Juntas de Freguesias de Boavista dos Pinheiros, Longueira/Almograve, Sabóia, Santa Clara-a-Velha, São Luís, São Martinho das Amoreiras, São Salvador e Santa Maria e Vila Nova de Milfontes.

Para o vice-presidente do município, Ricardo Cardoso, considerou este documento “muito importante”, realçando que é “um memorando de entendimento entre várias entidades que têm jurisdição e competência sobre este importante bem natural do concelho de Odemira”, sendo ainda primeira fase de um plano mais vasto que é o Plano Estratégico e Operacional de Valorização do Rio Mira.

Ricardo Cardoso espera que estas entidades se junten para “tornar este rio ainda mais interessante e mais qualificado e possamos todos usufruir de forma mais efectiva da beleza e da sua navegabilidade”.