Setúbal

Hortelões de Setúbal oferecem mais de 40 kg de hortícolas à Cáritas

A comunidade de hortelões das Hortas Urbanas de Setúbal doou, no dia 23 de Dezembro, mais de 40 quilos de produtos hortícolas à Cáritas Diocesana sadina para serem distribuídos por famílias carenciadas do concelho.

A ideia desta iniciativa solidária nasceu em Setembro deste ano, quando a equipa de gestão dos Viveiros Municipais das Amoreiras lançou o desafio aos hortelões para plantarem couve portuguesa com o objetivo de ser doada, na época natalícia, a uma instituição do concelho.

“Este ano escolhemos a Cáritas Diocesana de Setúbal. Esperamos repetir esta ação para o ano que vem, com outra instituição. Entregamos isto com amor”, disse João Seia, porta-voz dos hortelões, à semelhança de Fernando Pinheiro, Joana Algarvio, Isidro Patrício e Octávio Martins.

A coordenadora do Centro de Intervenção Comunitária do Centro Social Nossa Senhora da Paz, da Cáritas Diocesana de Setúbal, Graça Nunes, agradeceu o contributo.

O Centro Social Nossa Senhora da Paz da Cáritas de Setúbal recebeu mais de 40 quilos de repolhos, brócolos, chuchus, nabos, couves galega e lombarda, couves-flor e uma abóbora grande.

Estes alimentos serão agora incluídos na confeção de refeições e nos cabazes distribuídos a famílias carenciadas, mais especificamente aos utentes do Centro de Intervenção Comunitária, do Centro de Apoio à Vida que auxilia grávidas e mães adolescentes e do Centro de Dia para Idosos, valências da Cáritas.

“Os salários não deixam de ser baixos. Algumas famílias, principalmente as mais numerosas, pedem-nos sempre algum complemento em termos de apoio alimentar”, reforçou ainda a coordenadora Graça Nunes.

Em 2017, a comunidade de hortelões tinha feito uma doação semelhante, que incluiu cerca de 30 quilos de couves e alfaces ao Banco Alimentar Contra a Fome.

Criado em 2013, o projeto das hortas comunitárias, que conta atualmente com 138 hortelões, visa promover a prática da agricultura sustentável e estimular a convivência social e a economia dos agregados familiares.

Os utilizadores têm liberdade para plantar e produzir plantas hortícolas para autoconsumo ou somente para recreio, bem como para instalar na sua parcela, com uma área de 30 metros quadrados, estruturas necessárias para o apoio às plantações, como sebes e vedações, desde que colocadas dentro do perímetro do espaço e numa altura até 25 centímetros.

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