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Costa quer actividade portuária a crescer: Apresentação da estratégia em Sines

 O primeiro-ministro, António Costa, defende que a actividade portuária pode crescer em Portugal e criar 12 mil postos de trabalho até 2030. “Sermos incluídos nesta estratégia significa que temos um enorme potencial de crescer nesta nossa actividade portuária”, afirmou António Costa, na passada segunda-feira, dia 19 de Dezembro, em Sines, depois de sublinhar o contexto favorável do comércio internacional por via marítima.

“O comércio internacional com base na navegação marítima tem um cenário favorável e Portugal tem uma posição privilegiada. O contexto internacional favorece-nos, porque, sendo nós membros da comunidade ibero-americana, não podemos ignorar uma alteração fundamental que resultou da entrada em funcionamento da duplicação do canal do Panamá, que valorizará, seguramente, as rotas entre o Pacífico e o Atlântico”, disse António Costa, durante a apresentação da “Estratégia para o Aumento da Competitividade Portuária”, que decorreu no porto de Sines.

A ministra do mar, Ana Paula Vitorino, que fez a apresentação da estratégia do Governo para o aumento da competitividade dos portos portugueses, anunciou um conjunto de acções que passam pela captação de novos investimentos e pela criação de 12 mil novos postos de trabalho.

“Temos um resultado muito firme à nossa vista: criar 12 mil novos postos de trabalho até 2030”, disse Ana Paula Vitorino, acrescentando que o governo também pretende captar mais investimento nacional e internacional e maximizar o investimento privado e comunitário.

“Temos previsto, para a próxima década, a captação de investimento na ordem dos dois mil e quinhentos milhões de euros”, disse.

Na apresentação da estratégia do Governo para aumentar a competitividade portuária, Ana Paula Vitorino afirmou que os portos nacionais são uma peça fundamental do Plano Nacional de Reformas e “cruciais para maximizar a vantagem competitiva da centralidade euro-atlântica de Portugal”.

“Queremos que os portos portugueses sejam um “hub” fundamental para a internacionalização da economia portuguesa, para criar valor através da captação de mais mercadorias, novos investimentos de apoio ao desenvolvimento de novas plataformas de desenvolvimento tecnológico ligadas à investigação, à inovação, à ciência e à tecnologia, sobretudo relacionadas com os sectores das energias renováveis oceânicas, dos recursos minerais e energéticos, do ambiente, da robótica submarina, da construção e reparação naval e da aquicultura, contribuindo para a obtenção de um sistema sustentável, quer do ponto de vista económico-financeiro, quer do ponto de vista social e ambiental”.

“A nossa ambição é constituir Portugal como um importante polo logístico de excelência na Europa e potenciar os portos como rampa de lançamento nas restantes actividades ligadas à economia do mar”, disse Ana Paula Vitorino, convicta de que a estratégia do governo irá aumentar e melhorar os negócios relacionados com a economia do mar.

 

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