País

Comprar casa ficou mais caro em 9 capitais de distrito em janeiro

Os preços das casas em Portugal subiram 0,8% em janeiro face ao mês anterior. Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.582 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de janeiro deste ano, tendo em conta o valor mediano. Este é um cenário visível em quase todo o território português, já que as casas ficaram mais caras em 9 capitais de distrito, entre dezembro e janeiro, com Leiria a liderar as subidas (2%). Já em relação à variação anual, os preços das casas em Portugal subiram 6%.

Cidades capitais de distrito

Os preços das casas em novembro subiram em 9 capitais de distrito, com Leiria (2%), Santarém (1,9%) e Lisboa (1,4%) a liderarem a lista. Seguem-se Funchal (1,2%), Porto (1,2%), Braga (0,8%), Faro (0,8%), Coimbra (0,8%) e Viseu (0,6%). Já em Castelo Branco (0,5%), Aveiro (0,5%), Setúbal (0,4%), Ponta Delgada (0,3%), Évora (-0,1%) e Viana do Castelo (-0,3%) os preços mantiveram-se estáveis neste período. Por outro lado, os preços desceram na Guarda (-2,9%), Beja (-2,9%) e Bragança (-0,7%).

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.516 euros/m2. Porto (3.494 euros/m2) e Funchal (3.228 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (2.920 euros/m2), Aveiro (2.506 euros/m2), Setúbal (2.268 euros/m2), Évora (2.010 euros/m2), Viana do Castelo (1.884 euros/m2), Ponta Delgada (1.881 euros/m2), Coimbra (1.839 euros/m2), Braga (1.776 euros/m2), Leiria (1.442 euros/m2) e Viseu (1.410 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Guarda (784 euros/m2), Castelo Branco (867 euros/m2), Bragança (924 euros/m2), Beja (929 euros/m2) e Santarém (1.208 euros/m2).

Distritos/ilhas

Analisando por distritos e ilhas, as maiores subidas de preços tiveram lugar em Castelo Branco (4%), ilha de Santa Maria (3%) e ilha do Faial (2,9%). Seguem-se a ilha Terceira (2,5%), Vila Real (2,3%) e ilha de São Miguel (2%). Com subidas inferiores a 2% encontram-se a Guarda (1,5%), ilha de Porto Santo (1,4%), Porto (1,4%), Viseu (1,4%), ilha da Madeira (1,3%), Aveiro (1%), Faro (1%), Leiria (0,9%), Santarém (0,9%), Coimbra (0,9%) e Braga (0,6%). Os preços das habitações mantiveram-se estáveis neste período em Setúbal (0,2%), ilha do Pico (0,2%), Viana do Castelo (-0,1%), Bragança (-0,2%), Beja (-0,3%) e Portalegre (-0,4%).  Por outro lado, os preços apenas desceram em Évora (-6,5%).

De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (3.949 euros/m2), seguido por Faro (3.283 euros/m2), ilha da Madeira (2.924 euros/m2), Porto (2.551 euros/m2), Setúbal (2.450 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.286 euros/m2), Aveiro (1.685 euros/m2), ilha de São Miguel (1.670 euros/m2), Leiria (1.572 euros/m2), Braga (1.511 euros/m2), Viana do Castelo (1.455 euros/m2), ilha de Santa Maria (1.447 euros/m2), Coimbra (1.403 euros/m2), ilha do Pico (1.364 euros/m2), ilha do Faial (1.340 euros/m2), Évora (1.235 euros/m2), ilha Terceira (1.182 euros/m2) e Santarém (1.136 euros/m2).

Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (714 euros/m2), Portalegre (718 euros/m2), Bragança (870 euros/m2), Castelo Branco (901 euros/m2), Vila Real (963 euros/m2), Beja (1.051 euros/m2) e Viseu (1.081 euros/m2).

Regiões

No mês de janeiro, os preços das casas à venda aumentaram em todas as regiões do país, com exceção do Alentejo (-1,4%). A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma dos Açores (2,9%), seguida pelo Norte (1,4%), Região Autónoma da Madeira (1,3%), Área Metropolitana de Lisboa (1,1%), Centro (1%) e Algarve (1%).

A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.579 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.283 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (2.914 euros/m2) e Norte (2.134 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (1.414 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (1.481 euros/m2) e o Alentejo (1.503 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.

Índice de preços imobiliários do idealista

Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.

Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.

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