Trata-se da mais alta distinção que o município pode conceder e só pode ser atribuída a pessoas ou instituições que tenham prestado e/ou prestem serviços relevantes ao concelho ou ao país.
Na cerimónia, o presidente da direcção da Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões, Mário Figueiredo, agradeceu a distinção. “Agradeço à Câmara Municipal do Montijo, em especial ao seu presidente, a todos os meus colegas de direcção, à equipa técnica e a todos os colaboradores da adega de Pegões, não esquecendo aqueles que há 30 anos comigo foram capazes de escrever nas costas de uma letra para arranjar dinheiro para pagar as uvas aos associados”. “Nesta altura, felizmente, a Cooperativa não necessita disso”, salientou o responsável.
Já o presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, frisou que a Adega de Pegões representa “a inovação, o espírito de sacrifício e engrandecimento do nome do Montijo”, agradecendo “pelo trabalho que tem desenvolvido ao longo destes tempos ao serviço da Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões”.
“É hoje um exemplo na vinicultura nacional e leva o nome do Montijo e de Pegões aos quatro cantos do mundo, fundada em 1958, a cooperativa comemora este ano 60 anos de laboração ao serviço dos agricultores do colonato de Pegões”, realçou o edil.
“A vinha e o vinho estão ligados à história do Montijo, à sua cultura, identidade e tradição e a distinção da Adega de Pegões com a medalha de ouro é também uma homenagem a todos aqueles que fazem da vitivinicultura e da cultura do vinho o seu pão nosso de cada dia, os agricultores, os técnicos, os enólogos, os dirigentes e os trabalhadores”, disse Nuno Canta, acrescentando que é “uma distinção que fazemos para vos dizer o quanto apreciamos o vosso trabalho”.
A Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões tem um lugar de destaque no tecido empresarial local, sendo uma instituição de enorme prestígio que projecta o nome do Montijo em Portugal e no estrangeiro.
Constituída por Alvará de 7 de Março de 1958, a Cooperativa tem as suas raízes na instalação do projecto de colonização interna que fixou centenas de casais agrícolas e procedeu à plantação de 830 hectares de vinha na localidade de Santo Isidro de Pegões.
Criada para fornecer o apoio técnico e logístico à elaboração dos primeiros vinhos de Pegões, ao longo das décadas a Cooperativa foi cimentando a sua posição de referência no panorama institucional e empresarial do concelho do Montijo, sendo um notável exemplo do que de melhor se faz em Portugal na área da produção vitivinícola. Hoje é uma adega moderna e competitiva com uma área vinícola de 1.117 hectares e com mais de 500 distinções e prémios conquistados nos mais conceituados concursos mundiais de vinhos, entre os quais de “Melhor Moscatel do Mundo” em 2016.
Em 2017 conquistou os melhores resultados de sempre, arrecadando 261 prémios nacionais e internacionais, entre os quais de “Produtor do Ano do Vinho em Portugal”, sendo entregue pela primeira vez a uma cooperativa, e em 2018 foi a adega mais premiada no concurso mundial “La Selezione del Sindico”, com 20 medalhas.
O Parlamento Europeu (PE) aprovou a diretiva que introduz um novo direito à reparação para…
O trabalho “Em cada Rosto, Igualdade”, elaborado pelos alunos Luisa de Oliveira da Silva Prata,…
O Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, visitou Sines e a sua…
O presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença, acompanhado dos restantes autarcas…
Jaime Pinho (professor de história), Vanessa Iglésias Amorim (antropóloga e docente da Escola Superior de…
Que existem muitas e boas razões para visitar Sesimbra, já todos sabem. Restaurantes de qualidade,…