O bispo de Setúbal, D. José Ornelas, encontra-se em situação de quarentena por razões de prevenção.
“Eu encontro-me em isolamento precaucional, em casa, até ao dia 18 de Março, devido a ter participado num encontro com uma pessoa, a qual estivera numa reunião com outra pessoa que, entretanto, foi diagnosticada como tendo o vírus”, refere o bispo numa nota pastoral.
“A pessoa com quem contactei não tem nenhum sintoma do vírus e o período de possível perigo termina no dia 18 de Março. Eu também me encontro em plena saúde, graças a Deus. Tenho-vos a todos na minha oração, cuidado e amizade no Senhor”, adiantou.
A Diocese de Setúbal decidiu proceder a um conjunto de actos de forma a prevenir a comunidade. “O objetivo destas orientações é tornar presente a solidariedade e a esperança que estão no centro da vida cristã e, ao mesmo tempo, evitar colocar em perigo a saúde e a vida, tanto das pessoas de quem se pretende cuidar, como a integridade dos cuidadores, tendo em conta que, se estes últimos forem contagiados, poderão tornar-se agentes de contágio para as outras pessoas com quem contactarem, refere ainda o bispo.
Medidas:
“Neste tempo de quaresma, que nos convida à conversão e ao cuidado dos que mais precisam, a par das indispensáveis atitudes de responsabilidade cívica para tornar possível vencer a atual pandemia, deixemos que a Palavra de Deus e a oração nos aproximem d’Aquele que é fonte da vida, da paz e da energia necessária para vencer as dificuldades. Tenhamos bem presentes, na estima e na oração os profissionais de saúde, que denodada e atentamente atendem os doentes, com risco da própria saúde e vida”, afirma D. José Ornelas.
“Os serviços diocesanos, as paróquias e movimentos, procurarão, na medida do possível, proporcionar meios de ajuda à reflexão, ao acompanhamento da liturgia dominical e diária, para além daqueles que já são do nosso conhecimento na televisão, rádio e sítios de referência na internet. Para mais informações, pode-se consultar o portal da Diocese (https://diocese-setubal.pt) e as indicações da paróquia e movimentos”, disse.
“Este é um momento para aprofundar o diálogo em família, para nele introduzir o diálogo da fé, a leitura da Palavra de Deus e a oração e para utilizar, pelos modernos meios de comunicação, o contacto com a paróquia e a Diocese, que não substituem, mas complementam, a comunhão que a fé cria entre nós. Tudo isto nos ajudará a assumir atitudes de responsabilidade na luta contra esta pandemia mundial e a colaborar para que ninguém, no meio desta crise, fique sozinho”, conclui.
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