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“Movimento Pensar Setúbal” apresenta manifesto em defesa da região: Com o objectivo de congregar a sociedade civil

 O “Movimento Pensar Setúbal” (MPS) apresentou este mês o seu manifesto em defesa da região, no sentido de criar condições para atrair mais investimento, criar emprego e riqueza e melhor qualidade de vida dos cidadãos. “Pensar Setúbal” assume-se como um projecto de intervenção da sociedade civil para o desenvolvimento da península de Setúbal, tendo sido apresentado na sede da Associação do Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal por Fidélio Guerreiro, empresário e antigo presidente da ex-Associação Empresarial da Região de Setúbal (AERSET).

Este movimento de cidadãos procedeu a um diagnóstico sobre a península de Setúbal que geograficamente inclui os concelhos de Alcochete, Almada, Montijo, Moita, Barreiro, Palmela, Setúbal, Sesimbra e Seixal, uma comunidade de 800 mil pessoas.

“Só 30% da nossa população encontra aqui o seu trabalho”, denuncia o MPS, sublinhando que “hoje, há quase mais de 220.000 mil pessoas da nossa região que se deslocam diariamente para trabalharem em Lisboa e na Margem Norte do Tejo (quase 2/3 da nossa força de trabalho), e que, admitindo um tempo de viagens médio/dia de 2 horas, gastam a mais 440.000 horas por dia, com brutais custos energéticos, ambientais, familiares e pessoais”.

Para inverter esta situação, o MPS quer atrair mais investimento para a região, com o apoio dos fundos comunitários, propondo a criação de uma NUT II, Região de Setúbal, como um meio de poder beneficiar do acesso dos mesmos, que de outra forma lhe são negados por estar integrada na NUT II de Lisboa, por esta ser considerada mais desenvolvida que o resto do país.

“A primeira e indispensável grande medida é a recuperação urgente de acesso aos fundos comunitários em função da nossa real situação – um PIB (Produto Interno Bruto) muito abaixo da média europeia e do país”, salienta o movimento.

“Precisamos recuperar urgentemente o investimento de pequenas e médias empresas industriais e fomentar o turismo, grande actividade económica que as nossas condições naturais nos permitem”, refere ainda o manifesto.

“Acreditamos que este trabalho, num gesto de cidadania activa em prol da nossa região, com o estudo, diagnóstico e propostas de acção para o nosso território, vai envolver a população e desencadear as nossas autarquias e nosso governo a vontade e o entusiasmo na resolução destes problemas que só em conjunto podemos ultrapassar”, adianta o MPS.

 

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