Montijo transita ano sem dívidas a fornecedores: Câmara com as contas em dia

O município do Montijo pagou todas as dívidas a fornecedores em 2015, não transitando valores para este ano. Para o presidente Nuno Canta é fruto de uma “gestão de rigor e de contas em dia”.

Florindo Cardoso

O presidente da Câmara Municipal do Montijo considera “excelentes” os números das contas da autarquia de 2015 “tendo em conta o contexto de execução deste orçamento”. Isto apesar de um cenário económico muito desfavorável para as autarquias em 2015 e para a toda a sociedade em geral e das adversidades políticas na gestão municipal, com os documentos previsionais para o ano de 2015 a serem rejeitados por uma coligação negativa da CDU e do PSD, obrigando a um exercício financeiro com base no orçamento transposto de 2014”, salienta o edil.

“Estes números vêm comprovar que a opção dos partidos da oposição foi completamente errada”, acusa Nuno Canta, adiantando que “o orçamento teve de ser adaptado às expectativas relativamente à receita, onde atingimos uma execução de 100 por cento”. “Era bom que a oposição que acusou de estar tudo mal gerido explicasse agora como alcançámos este valor”.

Para o autarca é uma execução “extraordinária” com o município do Montijo a conseguiu encerrar o ano de 2015 sem qualquer dívida a fornecedores e empreiteiros. A autarquia montijense não apresenta atrasos nos pagamentos. Aliás, ao longo do ano de 2015, o prazo médio de pagamento foi reduzido de forma significativa: no final de 2014 era de 33 dias, no quarto trimestre de 2015 este prazo tinha diminuído para os 10 dias. “É um dos mais baixos prazos de pagamento dos municípios da região de Setúbal”, afirma o presidente da autarquia, adiantando que “pretende baixar ainda mais esse prazo de 10 dias em 2016, se tudo continuar a este ritmo, facto único na história do Montijo”.

Durante o exercício de 2015, o Município do Montijo pagou 24.986,261 euros, o que corresponde a uma taxa de execução orçamental da despesa de 92 por cento. A receita líquida total atingiu os 27.260,381 euros, equivalendo a uma taxa de execução orçamental de 100 por cento.

Segundo Nuno Canta, estes resultados devem-se “ao trabalho e empenho dos trabalhadores municipais, assim como de uma gestão municipal rigorosa, exigente e com disciplina orçamental, que é realizada em cooperação com as freguesias do concelho e em proximidade com as pessoas e para as pessoas, por forma a assegurar um Montijo mais justo, próspero, empreendedor, solidário e coeso”.

“É uma gestão de rigor e de contas em dia que contraria um ciclo anticrise, consegue estar em contraciclo com a crise, o que é para nós muito importante porque mostra, do nosso ponto de vista, a qualidade do nosso trabalho na autarquia”.

O presidente do município lembra que as contas em dia têm “consequências ao nível da confiança na instituição da câmara com reflexos na economia da cidade”. “Uma câmara que paga a tempo e horas contribui para o desenvolvimento económico da localidade e do território e para a criação de emprego”, frisa Nuno Canta.

 

 

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