Bens artísticos pertencentes ao mestre Manuel Cargaleiro foram doados à Câmara Municipal do Seixal. O Termo de Doação de Obra de Arte foi assinado entre o artista e o Município do Seixal. São sete obras, no valor global de cerca de 500 mil euros.
“É uma honra para o município do Seixal receber esta doação e responsabilizar-se pela guarda, segurança e conservação destas obras de arte, comprometendo-se com a sua incorporação no acervo municipal de arte», salienta o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva, lembrando a estreita ligação do mestre ao município do Seixal.
Recorde-se que, na Quinta da Fidalga, concelho do Seixal, encontra-se a Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, projeto arquitetónico da autoria do arquiteto Siza Vieira, que tem por objetivo promover a arte contemporânea, em particular a obra do mestre Manuel Cargaleiro, assim como as coleções da Fundação Manuel Cargaleiro, através da realização de exposições temporárias, do desenvolvimento de atividades educativas no âmbito da sua programação e da promoção de parcerias com organismos congéneres.
Com a Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, o mestre regressou ao Seixal e, em particular, à Quinta da Fidalga, local de onde guarda memórias e vivências da sua infância e juventude, quando residiu na margem sul em virtude de o pai ter sido administrador da Cooperativa Agrícola de Almada e Seixal.
Manuel Cargaleiro nasceu a 16 de março de 1927 em Chão das Servas, Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco. Em 1949, ingressou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e participou na Primeira Exposição Anual de Cerâmica, no Palácio Foz, em Lisboa, onde realizou igualmente a sua primeira exposição individual de cerâmica, no ano de 1952.
O ano de 1954 foi marcante na carreira artística de Manuel Cargaleiro: recebeu o Prémio Nacional de Cerâmica Sebastião de Almeida, iniciou funções de professor de Cerâmica na Escola de Artes Decorativas António Arroio e apresentou as suas primeiras pinturas a óleo no Primeiro Salão de Arte Abstracta.
Nas décadas de 1960 e 1970, Manuel Cargaleiro participou em inúmeras exposições individuais e coletivas e durante este período afirmou-se não apenas como um conceituado ceramista mas também como um notável desenhador e pintor. O pleno reconhecimento, nacional e internacional, da obra de Manuel Cargaleiro ocorreu na década de 1980.
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