Setúbal

Festival Internacional de Música de Setúbal promoveu partilha entre músicos profissionais e jovens

O presidente da Câmara Municipal, André Martins, destacou, no encerramento do 11.º Festival Internacional de Música de Setúbal, a importância da partilha entre músicos profissionais, alunos e a comunidade proporcionada pelo evento.

“Pelo 11.º ano consecutivo, a música foi o elemento comum de união e partilha entre músicos profissionais, alunos e a comunidade local. E o público teve a oportunidade de tirar partido dos resultados deste trabalho de equipa ao encher as salas onde decorreram os espetáculos, sem deixar de aplaudir com alegria e justeza todos quantos subiram ao palco”, salientou André Martins, a 28 de maio, no Fórum Municipal Luísa Todi.

O autarca sublinhou que, além de ligar e envolver as pessoas, a música “é a base para o desenvolvimento de projetos educativos e pedagógicos” que dão aos jovens “a oportunidade de, através da arte, conquistarem novas competências”, facto que está na “essência” do festival desde o primeiro dia.

O presidente da Câmara destacou a música enquanto “objeto de promoção do património cultural e social” e “elemento agregador e motivador para o sucesso educativo”, considerando, por isso, “importante e salutar” a participação no festival das escolas e instituições de ensino musical do concelho.

“Quando faculta aos participantes a possibilidade de, lado a lado com músicos conceituados, mostrarem todo o seu empenho e talento, o Festival Internacional de Música de Setúbal assume-se como o palco e a montra que lhes abre portas e os alavanca para um futuro musical que poderá ser de sucesso, se for esse o seu propósito”, afirmou André Martins. “Ao longo destes anos, tem sido absolutamente gratificante a forma como a participação dos nossos jovens tem crescido.”

Referindo-se ao tema do festival, “Escutar a diferença”, salientou que são as diferenças que “enriquecem” e “complementam” as comunidades, por ser nelas que se encontram “pontos comuns de ligação”.

O autarca notou que o festival “só é possível” devido aos “tão proveitosos” frutos gerados pela parceria entre a Câmara Municipal, o Helen Hamlyn Trust e a A7M – Associação do Festival de Música de Setúbal, iniciada em 2011. “Hoje, o Festival é uma realidade com fortes alicerces que mobiliza a cidade e o concelho.”

Lucy O’Rorke, representante do Helen Hamlyn Trust, felicitou todos os que ajudaram a tornar esta edição “tão alegre, cheia de caráter e personalidade” e assegurou que este é “um festival muito importante” para Lady Helen Hamlyn e para a fundação.

“A música é como a comida, todos precisamos dela. Aproxima as pessoas, para partilharem, conversarem, encontrarem-se, vindos de todos os lados desta maravilhosa comunidade”, disse. “É disto que este festival trata. Existe para juntar as crianças de Setúbal, a comunidade de Setúbal, para partilhar experiências através da música e abrir portas à compreensão e às oportunidades.”

Lucy O’Rorke salientou que o evento dá às crianças “experiências que vão permanecer com elas para o resto das suas vidas” e abre portas “para aprofundar a sua relação com a música, entre elas e com a sua cidade”, adiantando a intenção do Helen Hamlyn Trust de “partilhar de forma alargada” este exemplo de “um festival socialmente inclusivo para que outros possam aprender” com ele e “escutar a diferença”.

O presidente da A7M – Associação do Festival de Música de Setúbal, Carlos Biscaia, notou que o “trabalho de fundo” no evento é feito por Câmara Municipal, patrocinadores, escolas, instituições de solidariedade social e escolas de música públicas e privadas.

“A equipa da A7M é pequena, mas é uma equipa que se sente muito orgulhosa por poder trabalhar com todos vós e daí retirar todo este potencial do nosso concelho e entregá-lo às nossas crianças”, indicou, agradecendo particularmente, entre outros, a Lady Helen Hamlyn, a todos os educadores que trabalham com as crianças e “põem estes projetos de pé” e à equipa da organização.

Ao longo de dez dias, vários espaços do concelho receberam concertos de diversos estilos musicais, workshops de música para crianças, uma conferência sobre “Práticas Artísticas, Diálogos e Comunidades” e uma exposição retrospetiva do Festival, patente ao público até 30 de junho no Forte de Albarquel.




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