“Os golfinhos pertencem ao Sado, não podem deixar de se serem protegidos porque ‘atrapalham’ dragagens”, afirma a parlamentar bloquista, eleita por Setúbal, na sua página do Twitter.
Esta é a reacção à notícia de que o governo travou o plano de protecção os golfinhos no estuário do Sado.
Uma proposta liderada por Catarina Eira, investigadora da Universidade de Aveiro, que estudou durante 7 anos quatro zonas que deveriam ser classificadas e incluídas na rede ecológica da União Europeia, a Rede Natura 2000, ainda não foi aprovada. O objectivo da equipa de biólogos, vindos de vários centros de investigação do país, seria proteger cetáceos, nomeadamente golfinhos no Sado. Contudo, das quatro zonas inicialmente propostas, apenas duas viriam a avançar. As propostas para o Estuário do Sado e a costa próxima de Setúbal não passaram do papel. Essas duas foram automaticamente postas de lado pelo Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e colidem de forma evidente com as dragagens que irão ser realizadas na entrada do rio Sado para que o Porto de Setúbal receba navios de maior dimensão.
Perante a polémica, o ministro do Ambiente esclareceu que ainda podem aprovadas para depois entrarem em período de discussão pública mas não avança datas.
Também o presidente da ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável acaba de anunciar que vai aderir à manifestação convocada para amanhã, 13 de Outubro, às 16h00, no jardim da beira-mar por várias associações ambientalistas e grupos de cidadãos.
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